A imaginação não tem fronteiras.
Com ela, podemos percorrer os caminhos do Infinito; ir ao mais elevado ponto do Universo, ou descer ao mais profundo abismo dos mares. E sentir a mais atraente das cores; ou criar a mais linda das melodias.
O pensamento não conhece limites. Porém, não o sabemos transmitir; dependemos das palavras, criadas para expressar as nossas idéias.
Entretanto, aquilo que em nós escapa ao corpo não pode estar contido nos limites das palavras. Porque não nos pertence, como não pertence ao tempo e ao espaço; nenhum dos conceitos que criamos pode definir o Indefinível.
Assim, é falha a nossa linguagem. Opacas são as cores que descreve, banais os sentimentos que apregoa, pobres as viagens que narra. E ela, que deveria ser uma ponte a unir-nos, torna-se um dos muros que nos separam.
A cada dia, a cada hora, estamos mais isolados entre os nossos irmãos; e é essa a solidão que devemos temer. Ainda que imperfeita, é através da linguagem que nos podemos comunicar.
Devemos, todavia, modificar a nossa forma de ouvir. Quando alguém nos falar, procuremos ir além de suas palavras e ouvir os seus sentimentos. Busquemos ouvir, em nossa alma, aquilo que a sua alma nos pretende contar.
E modifiquemos a nossa forma de falar. Quando falarmos a alguém, tentemos dar vida às nossas palavras; busquemos que de nós escape o sentimento que as inspira, para que possam ir além de seus ouvidos e alcançar o que nele existe de mais verdadeiro. Para que a nossa alma possa falar à sua alma.
Se assim fizermos, dia virá em que as palavras não mais serão necessárias. Em que a comunicação será completa entre nós, e diremos adeus à solidão; em que nos veremos como irmãos.
Se não o aprendermos, contudo, eis que jamais poderemos conhecer alguém completamente; que jamais poderemos desfrutar dos seus sentimentos, das suas idéias e das suas verdades.
Embora filha e mãe, são diferentes entre si a Linguagem e a Idéia.
Porque uma é conseqüência do nosso corpo,
enquanto a outra surge do nosso verdadeiro Eu.
Com ela, podemos percorrer os caminhos do Infinito; ir ao mais elevado ponto do Universo, ou descer ao mais profundo abismo dos mares. E sentir a mais atraente das cores; ou criar a mais linda das melodias.
O pensamento não conhece limites. Porém, não o sabemos transmitir; dependemos das palavras, criadas para expressar as nossas idéias.
Entretanto, aquilo que em nós escapa ao corpo não pode estar contido nos limites das palavras. Porque não nos pertence, como não pertence ao tempo e ao espaço; nenhum dos conceitos que criamos pode definir o Indefinível.
Assim, é falha a nossa linguagem. Opacas são as cores que descreve, banais os sentimentos que apregoa, pobres as viagens que narra. E ela, que deveria ser uma ponte a unir-nos, torna-se um dos muros que nos separam.
A cada dia, a cada hora, estamos mais isolados entre os nossos irmãos; e é essa a solidão que devemos temer. Ainda que imperfeita, é através da linguagem que nos podemos comunicar.
Devemos, todavia, modificar a nossa forma de ouvir. Quando alguém nos falar, procuremos ir além de suas palavras e ouvir os seus sentimentos. Busquemos ouvir, em nossa alma, aquilo que a sua alma nos pretende contar.
E modifiquemos a nossa forma de falar. Quando falarmos a alguém, tentemos dar vida às nossas palavras; busquemos que de nós escape o sentimento que as inspira, para que possam ir além de seus ouvidos e alcançar o que nele existe de mais verdadeiro. Para que a nossa alma possa falar à sua alma.
Se assim fizermos, dia virá em que as palavras não mais serão necessárias. Em que a comunicação será completa entre nós, e diremos adeus à solidão; em que nos veremos como irmãos.
Se não o aprendermos, contudo, eis que jamais poderemos conhecer alguém completamente; que jamais poderemos desfrutar dos seus sentimentos, das suas idéias e das suas verdades.
Embora filha e mãe, são diferentes entre si a Linguagem e a Idéia.
Porque uma é conseqüência do nosso corpo,
enquanto a outra surge do nosso verdadeiro Eu.
Árabe, é difícil ler e não sentir. Entender e não tocar. Tocar e não me emocionar... Suas palavras, sempre bálsamos a aliviar nossas dores, refrescar nossas ideias, e iluminar nossas almas.
ResponderExcluirObrigada pelo momentos reflexivos que por aqui passo.
Fique com Deus! E que ele permita sempre esse encontro.
Beijos
volta sempre e sempre e sempre:)
ResponderExcluirArabe !
ResponderExcluirPor conta de coisas como as que voce escreveu hoje, ja' vi pessoas se afastando. Mas interpretacoes, complexos de culpa, nao sei...
Voce tem razao no que diz no seu texto. A gente parece querer dizer uma coisa , mas sai outra...
Escrever e' uma arte, mas ler e interpretar o e' ainda mais !
Um abraco,
Susana
Um
A linguagem depende da ideia, se a ideia não for boa, a linguagem não pode fazer muita coisa.
ResponderExcluirBig Beijos
Interpretar o que a imaginação oferece é um exercício de sapiência.
ResponderExcluirLindo findi,
beijos
Querido amigo,que coisa mais linda e emocionante é ler suas postagens.
ResponderExcluirE esta você foi buscar no fundo da alma pra tocar nossos corações.
A imaginação pode nos levar onde quisermos,é imprecionante.
Um grande beijo pra você meu querido e obrigada por nos proporcionar leituras maravilhosas como esta.
Olha aí meu guru! Sempre palavras inteligentes e sensitivas...
ResponderExcluirBom fimde!
Beijinhos
Olhos de mel, esperemos realmente que possamos por muito tempo estar neste nosso oásis. E obrigado pela gentileza das suas palavras.
ResponderExcluirShe, pode acreditar que voltaremos sim... ao menos, enquanto a bondade de vocês os fizer ouvir as nossas palavras. :)
ResponderExcluirE você está certa, Suzana. Até porque só entendemos o que ouvimos ou lemos, de acordo com as nossas idéias... que normalmente não são como as de quem nos fala. Mas podemos melhorar nisso, sim...
ResponderExcluirIsso, Lulu! Mas a idéia não depende da linguagem... é uma grande diferença! ;)
ResponderExcluirPois é, Clarinha. De sapiência... e de criatividade, não é? ;)
ResponderExcluirObrigado, Mary, pela gentileza das suas palavras. E pela sabedoria das que coloca no seu blog...
ResponderExcluirGuru? Não, Suka... ao contrário, sempre aprendendo com vocês, acredite!
ResponderExcluirOie Árabe, passando pra desejar uma boa semana!
ResponderExcluirBeijos
Obrigado, Olhos de mel. Espero que seja uma ótima semana para você, também!
ResponderExcluirÁrabe, seu post caiu como uma luva para mim. Você nem imagina como. Beijocas
ResponderExcluirOie Árabe, permita-me aproveitar seu espaço pra enviar um recadinho a Josse: não consigo deixar comentários por lá.
ResponderExcluirObrigada
Beijos
Oi Árabe:
ResponderExcluirRealmente a imaginação não tem fronteiras e verbalizar pode ser difícil. Mas este não é o seu caso.
beijos querido e boa semana.
Yvonne, realmente não posso imaginar. Mas fico feliz, porque você disse! Este é o nosso objetivo... :)
ResponderExcluirOlhos de mel, espero que a Josse leia o seu recado... até porque eu mesmo não consegui comentar por lá! :)
ResponderExcluirTina, com certeza a minha imaginação já diminuiu um pouco, com a idade... mas ainda vôa muito alto! :)
ResponderExcluirAmigo, espero o dia feliz quando os sentimentos chegarão até as palavras e ninguém sentirá vergonha disso. Descobriremos, enfim e espero que não tarde, que a essência de cada ser está em sua capacidade de amar. Que levamos meia vida para aprender a sermos duros e insensíveis para ser conforme o mundo pede e depois teremos pouco mais de meia vida para desaprender isso que nos endurece a alma. A petrificação não cai bem ao ser humano. Lendo você me pus a pensar sobre o quanto somos responsáveis no mundo. Não só pelos nossos atos, mas pelas palavras com que habituamos a nossa boca e os ouvidos vizinhos.
ResponderExcluirBeijos e é sempre maravilhoso te ler
Josse
É difícil traduzir as idéias e imagens através da linguagem, seja qual escolhida. Senti um clarão de luz ao ler essa postagem. Foi mesmo iluminado!! Beijus
ResponderExcluirseja como for, elas nos constituem :o)
ResponderExcluirbeijocas e boa semana, querido
MM
É verdade.Ficou belíssimo.Coisa de árabe do deserto, olhando para a Lua.
ResponderExcluirOi, obrigada pelas boas-vindas.
ResponderExcluirEu adoro comida árabe. ;)
Imaginação é tudo, tudo, tudo, tudo, tudo.
Josse, acredite: ele chegará; quanto à demora... só depende de nós. Obrigado pela gentil opinião, sobre o nosso oásis.
ResponderExcluirLuma, obrigado; você me deixou feliz. Disseminar idéias é o nosso objetivo.:)
ResponderExcluirMônica, realmente; é o meio de que dispomos, para captar novas idéias e crescer sempre...
ResponderExcluirObrigado, Magui. E veja o encanto dos extremos: a lua é igualmente bela, sobre as areias do deserto ou as águas do mar...
ResponderExcluirPalpí: eu também, confesso... e também acho que a imaginação é tudo! :)
ResponderExcluirAs palavras levam consigo a nossa energia e com elas construimos ou destruímos caminhos, libertamos ou acorrentamos, os corações dos seres. E quando um dia, finalmente, nos dermos conta dessa verdade, encaminharemos nossos passos para os reinos do silêncio e da vigília...
ResponderExcluirGratidão.