AS NOSSAS ILUSÕES
Forjamos o aço cortante das nossas próprias dores.
Porque vivemos para o nosso corpo, e não para o nosso verdadeiro Eu.
Assim, as vendas da ilusão encobrem todo o tempo os nossos olhos; e da escuridão em que nos envolvemos, brotam os nossos sofrimentos.
Acreditamos que os nossos desejos sejam as nossas necessidades. E, assim, as fazemos insaciáveis; pois o homem sempre deseja mais do que necessita.
Julgando buscar a felicidade, apenas procuramos a satisfação dos nossos desejos. Como se a felicidade pudesse ser uma sensação do corpo, não um estado da alma.
E, ao buscarmos a felicidade em nossos corpos, muitas vezes provocamos o sofrimento do nosso verdadeiro Eu. Para a satisfação do desejo imediato, desprezamos as perenes necessidades do nosso Ser.
É o nosso medo do sofrimento a causa do nosso sofrimento. Como é das nossas ambições que nascem as nossas frustrações.
Vendados os olhos, permanecemos escravos das nossas ilusões. Escravizamo-nos às nossas próprias criações, renunciando à liberdade do nosso verdadeiro Eu.
Deveríamos, antes, ter presente em todos os nossos atos a Verdade do que somos. Permitir que aflore o nosso verdadeiro Eu em tudo que fizermos: no sexo, no trabalho, em nossos relacionamentos.
Se assim o fizermos, não teremos que nos envergonhar de nós mesmos; e não necessitaremos buscar as nossas igrejas, pois a verdadeira Igreja estará em nós a todo momento.
Porque a alegria e o prazer não são incompatíveis com a essência do Pai; e como o poderiam ser, se integram a felicidade dos filhos? Existe alguém, dentre nós, a quem o riso alegre de um filho não traga a própria alegria?
Devemos viver, em toda a acepção da palavra. Buscar o amor, a alegria, o prazer. Quebrar os grilhões que nós mesmos forjamos, deixar que a consciência norteie as nossas vidas.
Assim, estaremos compondo a nossa canção de liberdade.
A canção do nosso verdadeiro Eu!
Porque vivemos para o nosso corpo, e não para o nosso verdadeiro Eu.
Assim, as vendas da ilusão encobrem todo o tempo os nossos olhos; e da escuridão em que nos envolvemos, brotam os nossos sofrimentos.
Acreditamos que os nossos desejos sejam as nossas necessidades. E, assim, as fazemos insaciáveis; pois o homem sempre deseja mais do que necessita.
Julgando buscar a felicidade, apenas procuramos a satisfação dos nossos desejos. Como se a felicidade pudesse ser uma sensação do corpo, não um estado da alma.
E, ao buscarmos a felicidade em nossos corpos, muitas vezes provocamos o sofrimento do nosso verdadeiro Eu. Para a satisfação do desejo imediato, desprezamos as perenes necessidades do nosso Ser.
É o nosso medo do sofrimento a causa do nosso sofrimento. Como é das nossas ambições que nascem as nossas frustrações.
Vendados os olhos, permanecemos escravos das nossas ilusões. Escravizamo-nos às nossas próprias criações, renunciando à liberdade do nosso verdadeiro Eu.
Deveríamos, antes, ter presente em todos os nossos atos a Verdade do que somos. Permitir que aflore o nosso verdadeiro Eu em tudo que fizermos: no sexo, no trabalho, em nossos relacionamentos.
Se assim o fizermos, não teremos que nos envergonhar de nós mesmos; e não necessitaremos buscar as nossas igrejas, pois a verdadeira Igreja estará em nós a todo momento.
Porque a alegria e o prazer não são incompatíveis com a essência do Pai; e como o poderiam ser, se integram a felicidade dos filhos? Existe alguém, dentre nós, a quem o riso alegre de um filho não traga a própria alegria?
Devemos viver, em toda a acepção da palavra. Buscar o amor, a alegria, o prazer. Quebrar os grilhões que nós mesmos forjamos, deixar que a consciência norteie as nossas vidas.
Assim, estaremos compondo a nossa canção de liberdade.
A canção do nosso verdadeiro Eu!
45 Comentários:
Árabe, muito bonito seu texto. Aliás aqui isso nem é novidade. Engraçado como muitas vezes pensamos que as pessoas nos aprisionam, mas é um enorme engano. Nós quem nos aprisionamos nas correntes que achamos necessárias, ou convenientes, por algum motivo e acabamos nos tornando pessoas amargas, que não conseguimos sair do nosso próprio mundinho pequeno. Nos limitamos a viver uma vida em que nada é capaz de motivar. Somos livres enquanto vivemos em plenitude; o amor, o sexo, o carinho, a compreensão, o desejo... Viver nosso Eu, é viver a nossa verdade. Perseguir nossos sonhos e ver nele a possibilidade de realização. Ninguém é verdadeiramente feliz, enquanto se vive uma metade. Nenhuma relação sobrevive inteira, se os dois não se sentirem completos. Se um não ver no outro a sua metade, a sua realização.
Beijos
Muito belo, li com carinho e pensamento voltado para meu Eu, buscava a tal felicidade, a encontrei quando minha alma ficou alegre, isso foi compartilhado, eu me permiti entrando no coração do outro que em troca invadiu o meu, a vida é assim, feita de favores e o amor é o maior de todos.
lindo final de semana,
beijos
Salve.
Bela mensagem, como aliás é de costume em seus posts.
Se tiver interesse, leia
http://defensormaldito.blogspot.com/2006/11/escravos-de-um-mundo-perverso-o-homem.html
Há algo de semelhante, porém visto por um outro prisma
Abraços
O desejo é a chama que mantém o Homem vivo, por isso, talvez, querido, ele seja excessivo, rs*
beijocas,
MM.
"Como se a felicidade pudesse ser uma sensação do corpo, não um estado da alma"
Gostei
Arabe,seu texto é lindo e verdadeiro pois acreditamos que os nossos desejos sejam as nossas necessidades,esquecendo do coração da alma.Vivemos mais as coisas da carne da ambição...
Querido amigo vim te desejar um feliz dia dos pais pra você que deus te proteja sempre e que você tenha um gostoso domingo ao lado de sua familia.
beijosss
Não posso crer em vida sem desejos,ARABE.
Adorei o texto.
De extremo bom gosto,como sempre
Abraços e um FELIZ DIA DOS PAIS!!
Construimos nossa teia pra depois nos enroscarmos nela até sufocar...
Um texto que vale ler e reler.
Beijos
o nosso verdadeiro eu não reside no nosso corpo? é possível dissociar as duas coisas e viver em função de uma ou mais para uma, mas...sim, seriamos apenas uma concha vazia.
Equilibrar os pratos da balança entre o desejar e o precisar...
O trilho por onde se chega ao equilibrio é estreito e ingreme...mas vale a pena!
Beijo de Gata
Houve um tempo em que procurei compor um grupo religioso porque considerava imprescindível "ter um caminho", e em algum trecho dessa caminhada fui presenteada com um livro que me fez enorme bem. E hoje, vindo retribuir a sua visita, me deparo com alguns dos ensinamentos que li naquelas páginas, e pude perceber que grande parte do que li foi citado por você.
Creio que o modo como nos vemos, o modo como interagimos com os outros e com o mundo, com o universo, revela o quanto somos felizes ou infelizes, e eis o motivo pelo qual a atual humanidade se perdeu de si e dos demais. Não encontramos razão de ser na solidão das nossas dores quando a "felicidade" passa pelas grandes somas de dinheiro na conta bancária, pela cirurgia plástica que refaz o exterior - e o interior apodrece -, pela fama súbita conquistada pela vil imprensa comprada e pelos valores invertidos, pela aquisição de bens de consumo a perder de vista via métodos nada ortodoxos, pela individuação que ameaça as relações, pelo poder que se sobrepõe ao mundo e à humanidade... Resta a esperança de que possamos sobreviver a nós mesmos, de que consigamos enxergar quem somos e a que viemos para que possamos somar e construir um mundo melhor.
Vou levar o teu link.
BeijUivoooooooooooooosssssssss da Loba
Só conseguiremos entoar nossa canção de liberdade interior quando associarmos a prática do amor com a alegria de viver e o prazer de estar no mundo. Dádivas concedidas pelo Pai que se regozija com o nosso bem-estar de filhos confiantes e agradecidos pelo dom da vida.
Lindo teu texto, meu amigo, que nos enseja reflexões tão preciosas.
Nas pétalas de perfumadas rosas deixo um beijo no coração e os votos de uma linda, risonha e produtiva semana.
Olhos de mel, belo texto! E talvez seja necessário até um pouco mais que isso; é preciso que cada um esteja completo, para que possa completar o outro...
Bela imagem, Clarinha. Creio que é por aí, mesmo: o amor é doação, que traz a recompensa em si mesma...
Vou ler, sim, amigo Defensor. Sou um sincero admirador dos seus textos!
Talvez, Mônica, sejamos excessivamente vivos, não é? Mas é muito bom! :)
Cleopatra, mas é verdade, não? O corpo pode gerar alegria; felicidade, só na alma encontramos...
Obrigado, Mary. Espero que o seu Dia dos Pais também tenha sido de concórdia e felicidade! Fique com Deus.
DO, obrigado pela gentileza da opinião. Um grande abraço, e espero que o seu dia dos pais também tenha sido muito bom!
Menina do Rio, obrigado. Volte sempre... o oásis é nosso! :)
Gata, com certeza a trilha do equilíbrio é estreita... mas as recompensas são imensas. Tomara que cheguemos até lá! :)
Keila, é uma grande verdade: Deus está em nós, e só podemos encontrá-lo por intermédio do nosso verdadeiro Eu. Felizes os que o percebem! Obrigado pela honra do link, tenha uma boa semana.
Obrigado, Bia, pela gentileza. E parabéns, pelas tuas idéias firmes e bem orientadas. Fica com Deus, boa semana!
Árabe, belo e precioso o seu texto. Nós é que somos responsáveis por muitos de nossos problemas. Beijocas
Passando pra desejar uma boa semana, sem venda nos olhos, sem sofrimentos, sem ilusões. Mas que seja cheia de realizações.
Fique com Deus!
Beijos
É difícil ser feliz.Vc tem toda razão.
Arabe,
"Acreditamos que os nossos desejos sejam as nossas necessidades. E, assim, as fazemos insaciáveis; pois o homem sempre deseja mais do que necessita."
Acho que ai' reside todo nosso desencontro com a felicidade...
Sabias palavras, doce musica a nos embalar o pensamento... Seus posts sao sempre otimos !
Bj,
Susana
Yvonne, mas reconhecer isto é o primeiro passo para resolvê-los, não? Depende só de nos...
Olhos de mel, obrigado... e deixe-me retribuir o seu desejo. Espero que você tenha uma ótima semana!
Muito difícil, sim, Magui... mas os momentos felizes nos dão forças para seguirmos em frente!
Obrigado, Susana, e concordo com você: muitas vezes, nossos desejos nos impedem de ver a felicidade...
Que nossa liberdade sempre brote de nossa própria consciência
Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim como em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive.(não sei o autor)
Colocamos os nossos objetivos altos e longes demais das nossas vidas, e gastamos o tempo precioso em tentar conquistá-los e por muito esquecemos de viver o que perto está. O que a vida nos apresenta de atingível. Gosto tanto de estar por aqui amigo. Sempre me pões a pensar. Deixei-te um mimo lá em casa e gostaria que passasses por lá. E aproveitasses também para ficar sob a árvore da esperança para trazer de lá bons frutos. Beijos com carinho e leal amizade.
Oxalá, Vi. A consciência é o elo mais forte com o nosso verdadeiro Eu!
Luz, obrigado pela gentileza e pela referência ao nosso oásis. Para pessoas assim, sempre vale a pena escrever...
Na maioria se esquece de alimentar seu Espirito...
Meu doce beijo
Que belas palavras, sempre tão sereno, estava com saudades do teu blog..
Andei sumida, tava sem PC, mas agora está tudo resolvido...
Um bjo grande e obrigada pelo carinho de sempre!
Ola lindo!
ja faz tempos que ca nao vinha que saudades:(
passa pelo meu blog tenho algo para ti com carinho
beijos mil em seu coracao
Whispers
Collybry, infelizmente isso é algo de que quase todos nós esquecemos... :(
Tati, fico feliz em saber que tudo está resolvido. Os amigos sempre nos fazem falta... ;)
Whispers, agradeço a gentileza da lembrança.. e fico feliz ao ver-te de volta. Tenho passado pelo teu blog, mas não consegui comentar...
Oi,amigo
Quanta verdade!Pena que esqueçamos disso e nos afogamos em nossos desejos e pensamos que a vida é só isso..Bom que temos amigos que nos lembrem disso!como vc!
Bjs
Das profecias do deserto, nasce a voz da sabedoria... A tua sabedoria!
Lindo!
Mari, não conte a ninguém... mas a verdade é que eu também às vezes preciso ser lembrado disso! :)
Maria, grato pela gentileza, e espero vê-la de volta. O oásis é nosso!
Por milénios sem fim forjamos nossas espadas , para que elas não firam mais, mas liberem ...
Gratidão
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