O AMOR E A LIBERDADE
Como o rio sacrifica a liberdade de suas águas, ao percorrer o seu leito, precisamos estabelecer os nossos limites, para que possamos seguir o nosso curso.
Entretanto, a liberdade é necessária ao nosso Eu maior. E, assim como o rio muitas vezes transborda e leva a destruição às suas margens, também o espírito aprisionado busca as formas de exprimir a sua revolta.
Por isto, devemos ter cuidado ao escolher as nossas cadeias. E ter presente que não nos cabe o direito de escravizar a nenhum de nossos irmãos. Ou a sua revolta findará por esmagar-nos, ao romper os diques que lhe tentamos impor.
Por que dizemos “meu marido”, “meu filho”, “meu pai” e “meu amigo”? Acaso podemos possuir alguém, se a verdade é que livres fomos criados, para que pudéssemos aprender o que necessitamos?
Ninguém existe, que aprenda com a experiência alheia; cada homem é o seu próprio professor, e o seu único aluno. Se o homem sente apenas as suas próprias dores, é justo que apenas ele possa escolher o seu caminho.
Algumas cadeias nos são leves; porque nós mesmos as escolhemos. São assim os laços do Amor que, ao estabelecer-se em nosso coração, constroem a ponte invisível que nos liga ao coração do Universo, onde está a nossa verdadeira essência.
Afortunados são aqueles que recebem o Amor em seus corações. Ele desperta em nós a consciência do Ser, que nos conduz a um mundo melhor, onde a Vida reluz em todas as cores e o sopro do vento nos traz as mais lindas canções.
Não devemos, entretanto, escravizar-nos ao amor; ou tentar escravizar o ser amado. Pois o Amor, por emanar do Universo, traz em si o sopro da liberdade, e é apenas em liberdade que o podemos viver.
Muitas vezes, lamentamos o amor que se foi. E não percebemos que, se por ele choramos, o Amor ainda existe em nós; não foi o Amor que perdemos, mas alguém a quem amamos. Como não foi o desamor que o levou, mas o nosso egoísmo que o afastou de nós.
Aquele que a outrem se escraviza, findará por dele afastar-se, premido pela própria revolta. Como aquele que tenta dominar será, um dia, vítima da revolta que no outro despertou.
Do medo, são forjados os nossos grilhões. Mais livre é o encarcerado que luta para defender as suas convicções, do que aquele que as sacrifica para caminhar entre os outros homens.
E o medo, em si, nada mais é do que a falta de confiança no Pai.
E a negação do nosso verdadeiro Eu...
Entretanto, a liberdade é necessária ao nosso Eu maior. E, assim como o rio muitas vezes transborda e leva a destruição às suas margens, também o espírito aprisionado busca as formas de exprimir a sua revolta.
Por isto, devemos ter cuidado ao escolher as nossas cadeias. E ter presente que não nos cabe o direito de escravizar a nenhum de nossos irmãos. Ou a sua revolta findará por esmagar-nos, ao romper os diques que lhe tentamos impor.
Por que dizemos “meu marido”, “meu filho”, “meu pai” e “meu amigo”? Acaso podemos possuir alguém, se a verdade é que livres fomos criados, para que pudéssemos aprender o que necessitamos?
Ninguém existe, que aprenda com a experiência alheia; cada homem é o seu próprio professor, e o seu único aluno. Se o homem sente apenas as suas próprias dores, é justo que apenas ele possa escolher o seu caminho.
Algumas cadeias nos são leves; porque nós mesmos as escolhemos. São assim os laços do Amor que, ao estabelecer-se em nosso coração, constroem a ponte invisível que nos liga ao coração do Universo, onde está a nossa verdadeira essência.
Afortunados são aqueles que recebem o Amor em seus corações. Ele desperta em nós a consciência do Ser, que nos conduz a um mundo melhor, onde a Vida reluz em todas as cores e o sopro do vento nos traz as mais lindas canções.
Não devemos, entretanto, escravizar-nos ao amor; ou tentar escravizar o ser amado. Pois o Amor, por emanar do Universo, traz em si o sopro da liberdade, e é apenas em liberdade que o podemos viver.
Muitas vezes, lamentamos o amor que se foi. E não percebemos que, se por ele choramos, o Amor ainda existe em nós; não foi o Amor que perdemos, mas alguém a quem amamos. Como não foi o desamor que o levou, mas o nosso egoísmo que o afastou de nós.
Aquele que a outrem se escraviza, findará por dele afastar-se, premido pela própria revolta. Como aquele que tenta dominar será, um dia, vítima da revolta que no outro despertou.
Do medo, são forjados os nossos grilhões. Mais livre é o encarcerado que luta para defender as suas convicções, do que aquele que as sacrifica para caminhar entre os outros homens.
E o medo, em si, nada mais é do que a falta de confiança no Pai.
E a negação do nosso verdadeiro Eu...
Desculpo-me com os amigos, pela impossibilidade de visitá-los, ou até mesmo de responder aos seus gentis comentários, na semana que passou. Confio em que esta semana consegurei retomar a agradável rotina de amizade e aprendizado.
67 Comentários:
Cool blog!
=D
Mais uma vez... o texto certo, lido por mim na hora certa.
Sim... O Amor É! E anda de mãos dadas com a Liberdade!
Se assim não for, há sufoco, há prisão, há mágoa e revolta...
Disseram-me esta semana que as lágrimas que choramos por alguém que saiu da nossa vida, são porposcionais ao Amor que sentimos. Faz-me sentido.
Só libertando, é que nos libertamos. E só aí, é que percebmos a verdadeira dimensão do que se sente...
Belíssimo texto... como sempre!
Obrigado! Muito obrigado!
É maravilhoso para mim, poder ler de outros as aprendizagens que a vida me traz.
:)
Bom fim de semana.
Bjs de Luz*
Árabe querido...
Sempre a contar-nos um pouco do seu coração.
Certa vez, li em um livro o porquê de gritarmos com pessoas amadas, quando estas nos aborrecem. O livro explicava que, quando estamos chateados, afastamos as pessoas que mais amamos da gente, e o grito é uma forma de aproximá-las do nosso coração.
Agora eu questiono nossa ambição, mesmo inconsciente, de querer um alguém, ou até mesmo um sentimento, de tal maneira a perder controle sobre nós mesmos.
O amor deveria ser calmo, leve, feliz. Mas, às vezes desperta-nos fúrias inconsequentes...
Abraços.
Árabe, belo texto, acompanhado por uma bela musica! Realmente, aprisionamento não faz parte do amor, bem como a imposição da presença do outro. Amar deve ser sempre o desejo do corpo, a satisfação da companhia, a plenitude do encontro de corpos e almas, dentre outros...
Bom fim de semana! Beijos
Olá Árabe :)
(como não encontro melhor palavra, vou utilizar esta)
Curioso... nesse dia também postei sobre o amor e a liberdade. E tenho esta mesma imagem guardada no pc para utilizar num momento específico que ainda não ocorreu.
Quando li o teu post... fiquei com um sorriso enorme. Não há coincidências :)
Desejo-te um bom fim de semana.
Limites.... ano precisando d elimites...
ai ai...
Bjooo.... exelenete semana pra ti!
Olá Árabe :) só para agradecer a visitinha, as amáveis palavras e desejar-te boa semana.
Arabe,acho o seu blog tão sensacional,sempre com mensagens excelentes que quero linká-lo por lá.
Posso?
Grandee abraço!!
a música é linda mas tive qie baixá-la para me entrgar ao texto.
como sempre para pensarmos...
Belissima partilha de vivências e de olhares profundos sobre a vida e os sentimentos!
Sim! Suas palavras encerram sabedoria e verdade...
Somos sempre os responsáveis por tudo que nos acontece...O outro, serve apenas de desculpa para nossos arrebatamentos...
Gosto sempre de ler seus textos! São realmente muito bons!!!
Beijos de luz e o meu carinho...
Olá Amigo Árabe, belíssimo texto...
Parabéns... Adorei!!!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
Obrigado, Moonlight. E você está certa, sim: às vezes precisamos ouvir as palavras de outrem, para que possa aflorar o que já existe em nós. :) Boa semana.
Auréola, será que é mesmo o amor que nos desperta essas reações negativas? Prefiro acreditar que seja a nossa insegurança... ;) Boa semana.
Obrigado, Olhos de Mel, e concordamos em tudo. Inclusive que essa música é linda! :) Boa semana.
Amor e liberdade... sem dúvida, um não pode existir sem a outra, Moonlight Song. Juntos, formam a bela canção. :) Boa semana.
E só você pode estabelecê-los, Celly.. acredite! :) Boa semana.
DO, amigo, nem precisa pedir. Para mim é uma honra, e só lamento não ter links aqui no oásis, para retribuir. Como você sabe, sou assíduo leitor do Ramsés. :) Meu abraço, boa semana.
Pensa, Princesa, mas aproveita depois para ouvir e sentir a música. Ela é realmnte linda! :) Boa semana.
Grato, Lápis... e parabéns pelo belo blog! Boa semana.
Obrigado, Zélia. As verdades estão em nós... as palavras apenas as fazem aflorar. :) Boa semana.
Grato, Fernanda. É o incentivo de vocês que me leva a procurar retribuir cada vez mais.
Obrigado, amigos do Confessionário. Também gostei muito lá do seu blog! Boa semana.
Porque o amor é a manifestação livre de todo o ser e expande-se na sua plenitude!
Como sempre, um texto maravilhoso!
Um beijo
"livre é o encarcerado que luta para defender as suas convicções"
é coisa que poucos são capazes de fazer, hoje em dia.
Mas essa é a grande verdade que guia aqueles que têm convicções fortes.
Um forte abraço
Oi meu estimado amigo ÀRABE:
è muito belo e sublime seus textos.
O amor e a liberdade caminham juntos.
São sintonias da profundeza de nossas almas, os apelos e os gritos da liberdade do nosso ser.
Beijos amigo e fique na paz.
Regina Coeli.
.
Oi Árabe!
Tu és o bálsamo no começo da semana: escritos lindos, que serenam alma minha. Obrigada querido.
beijo grande, tenha uma linda semana.
Amor é Liberdade.
Liberdade é marca de se ser pessoa.
Mas , por vezes, dói.
Fica bem, Mestre.
A música e a mensagem complementam-se na intensidade daquilo que o amor representa em nossas vidas. Linda postagem, amigo, como todas aquelas em que teu carinho e dedicação pelos leitores o faz buscar as mensagens que mais irão tocar nosso coração, para assim nos presenteares com reflexões tão preciosas. Grata, meu anjo!
Deixo-te flores e estrelas entrelaçando sorrisos na tua semana e um beijo no coração!
Árabe, é impressionante como esse seu post caiu bem para mim. Muito obrigada por suas palavras tão maravilhosas.
Beijocas cheias de saudades
Amigo Árabe!
Mais um belo texto, sobre a liberdade: um bem tão precioso, tão caro e tão difícil de ser preservado.
Agradeço a sua passagem, sempre, pelos meus Temporais.
Fique bem e em paz.
Beijos meus,
Giulia
Porque a verdadeira liberdade é aquela que decorre dos limites que nos auto-estabelecemos... só assim o espírito não fica aprisionado e não necessita de destruição... e por isso devemos ter cuidado ao escolhermos esses mesmos limites... que essa escolha seja feita baseada no Amor... no Amor universal.
Adorei o antepenúltimo parágrafo!! Adorei mesmo!
"Do medo, são forjados os nossos grilhões. Mais livre é o encarcerado que luta para defender as suas convicções, do que aquele que as sacrifica para caminhar entre os outros homens."
Concordo em absoluto. :-)
Salve, salve a liberdade!!
Que em suas asas possamos voar nesse vale que é vida.
lindo dia poeta querido,
beijos
Obrigado, Verônica. Maravilhoso, mesmo, é o amor que consegue colorir o mundo. :)
Precisamos defendê-las, amigo Vieira. Nada pode haver de mais triste do que aquele que não defende as coisas em que acredita. Meu abraço.
Grato, Regina. Que a paz esteja contigo, sempre.
Mais uma vgez obrigado, Tina, por tua gentileza e amizade. Boa semana, amiga!
Mestre, São? A verdade é que aprendo convosco, a cada dia. E muito grato vos sou, por isto. Boa semana!
Beatriz, amiga, sou eu quem te agradece, pela gentileza, e de coração retribuo os teus votos.
Yvonne, é um grande prazer ver você de volta! Mas eu nem precisava dizer isto, não é? Bem-vinda, amiga! Boa semana.
Obrigado, Giulia. E parabéns: são realmente certos, todos os adjetivos com que você define a liberdade!:) Boa semana.
Grato, Porcelain Doll; pela gentileza e pelo acertado comentário. :) Boa semana.
Salve, sim, Clarinha. Sem ela, de nada nos valeriam as asas! :) Bela semana, amiga.
Àrabe
Meu amigo, estou em falta contigo. Não daquelas faltas da "obrigação da visita" mas da falta que me faz repousar nstas palavras em que me revejo. Hoje vou comentar este texto mas quero também ir pondo em dia os que não tenho lido.
Relativamente à liberdade e ao amor eu entendo que ambos são inseparáveis e que o amor morre quando as pessoas não entendem isto.
Abraço
Boa noite com saudações amigas
Oie Árabe! Fiz uma exposição dos meus bens, por lá. Passa pra conhecer.
Beijos
"Não foi o amor que se perdeu,mas alguém a quem amamos" como sei o que isso é amigo.Lindas palavras as tuas sobre a liberdade do nosso sêr, e nunca poderia deixar de concordar contigo, estas, não são palavras soltas ao vento.
Aproveito para dizer que estou de volta e ...Quanta falta senti de todos vós.
Passamos por máus momentos,mas quem espera pelos bons ,sempre os alcança.Estou feliz estou de volta para vos dizer que vos adoro.
Beijinho prateado com carinho,acompanhado de um lindo fim de semana
SOL
só tu mesmo amigo!! :-)
abraços
porque a nossa liberdade começa quando acaba a dos outros
bom fim de semana
beijos
Obrigado,Lídia, pela gentileza e pelo valioso comentário! :) Bom fim de semana.
Obrigado, amigo Valente. Bom fim de semana!
Já a vi e concordo: os filhos são, realmente, os mais preciosos bens desta vida! :) Bom fim de semana.
Feliz por vê-la de volta, Sol, agradeço e desejo que muitos bons momentos se apresentem, agora, em seu caminho, para que os maus logo sejam esquecidos! Bom fim de semana.
Meu abraço, paradoxal amigo! ;) E um bom fim de semana.
Esse é o ponto, Carla... e a chave da convivência em harmonia. :) Bom fim de semana.
Amar é largar, é saber deixar voar. A posse, o sentimento de posse, mata o amor.
Abraço
Passei para reler e deixar o meu desejo de um ótimo final de semana!!!
Beijos de luz e o meu carinho...
Aaa...aaaa...
aaaa
Aaatchiim
Esperando anciosa pelo seu comentário no meu último post
:P
Bjoo00ooo
Mais um belo texto para ler, pensar, guardar e repassar às pessoas. Você é uma pessoa muito especial, meu amigo Árabe.
Passou aqui uma Loba...
Com certeza, Sol Poente... nada é tão fatal ao amor, como o dever de amar, em troca do direito de ser amado.
Grato, Zélia. Boa semana!
Saúde, Espirra Canivetes! :) Boa semana.
Por sinal, Celly, um belo post! :) Boa semana.
Nem tanto, Keila Especiais são vocês, que dão sentido às minhas palavras. :) Boa semana.
O amor e a liberdade devem sempre caminhar de mãos dadas.
Quem ama deixa livre o objecto do seu amor!
Desculpe a minha ausência...
Assim é, Perla... e este é um dos encantos do Amor. Não o que desculpar, mas o seu retorno nos alegra. :) Boa semana.
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