Em breve, poderemos
estar juntos novamente.
Sentiremos o calor
dos abraços, que hoje nos faz falta; e poderemos tirar as máscaras de pano, com
as quais cobrimos as máscaras de carne que, muitas vezes, foram os nossos
rostos.
Porque a verdade é
que nos acostumamos e disfarçar as nossas emoções e os nossos sentimentos; como
se sua a exposição nos fragilizasse e nos deixasse expostos aos que nos cercam.
Em breve, poderemos
novamente dar as mãos e trocar beijos e carinhos, sem outro receio que não seja
o de sentir saudade; em breve seremos, novamente, os donos de nossos caminhos.
Mas... isto será
verdade? Alguma vez fomos os donos de nossos caminhos, os arquitetos das nossas
vidas? Ou sempre tememos tirar as nossas máscaras e nos mostrar do jeito que somos?
Sempre fomos livres,
para distribuir os nossos abraços e oferecer os nossos beijos e os nossos
carinhos? Sempre estivemos juntos, ou apenas eram outros os medos que nos
separavam?
São perguntas que,
talvez, agora não pareçam tão importantes. Mas precisam ser respondidas, antes
que caiam as máscaras de pano... para que não voltemos a usar aquelas de antes.
Perguntas que
precisam ser respondidas, antes que voltemos a ter direito aos abraços. Para
que não continuemos a nos privar deles, não por medo de um vírus, mas por imposições
sociais.
Esta é uma ocasião
única, para que possamos examinar a nós mesmos e encontrar os nossos
diagnósticos. Talvez, o vírus que faz tanto mal seja só a face visível de algo
mais grave.
E, se assim for, é em
nós que precisaremos buscar a cura; para os homens e para o planeta. Uma vacina
será apenas um paliativo, se formos os próprios agentes da doença; outras
virão.
É hora, talvez, de
encarar as nossas imperfeições e os nossos medos. De não mais ocultar o nosso
verdadeiro rosto; nem nos negarmos a um abraço, nem temermos um beijo ou um
sorriso.
É hora, talvez, de
pensar diferente. De esquecer um pouco o ter e ligar mais para o ser. De não
permitir que o preconceito nos divida; que as diferenças nos afastem, quando
deveriam unir-nos.
Quando as máscaras caírem
e os abraços voltarem, será a oportunidade de mostrar o nosso rosto, e não
economizar nos abraços. A ocasião de viver uma nova vida, que nos faça
melhores.
Se os galhos se quebram, pode ser o sinal que a árvore está doente; a doença é apenas um sintoma, que nos leva a
buscar a cura. E devemos encontrá-la, pois precisaremos reaprender a viver.
Em breve; muito em
breve.
Música:
http://ohassan.dominiotemporario.com/marco/1_eddie_calvert_il_silenzio.mid
Link música
Link vídeo
Árabe; essa é uma o ocasião para se questionar. Muitas dúvidas ocorrem, com relação ao tema. O que de fato existe que afastou as pessoas? Será que só o medo do vírus? Será que as máscaras naturais, vieram a tona com as artificiais? Será que foi preciso um vírus, para que houvesse, nesse período introspectivo, um choque de realidade?
ResponderExcluirDesse maravilhoso post, me vi diante de inúmeros questionamentos.
Adorei o texto! Me levou a refletir.
Vou ver o vídeo e depois comento.
Bom fim de semana! Beijos
Amei o vídeo, Árabe! A música de Maisa é maravilhosa! Adoro! Beijos
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirBoa reflexão!
Todos nós ansiamos por tirar estas máscaras e poder beijar ou abraçar
os que nos são queridos!
Bom fim de semana!
Esperançosamente, o amanhã se tornará realidade em breve, onde não haja dúvidas para abraçar alguém amado.
ResponderExcluirTenha um bom fim de semana, meu amigo árabe.
Árabe, creio que ainda teremos que usar máscaras de pano por bastante tempo, mas isso não impede que não mostremos a nossa verdadeira face, sem máscara...Tomara mudanças aconteças... Tomara também possamos logo abraçar sem medo, circula sem receio... Ótimo fds! abração,chica
ResponderExcluirAgradeço sua visita. Deijanos un texto muito interesante. Agardemos que passe o afastamento e poidamos abrazar, beijar e sorrir de verdade. As crianzas son as que cando abrazan fano de verdade, sentíndoo. Adoro os abrazos das miñas netas. Boa finde. Abrazo virtual
ResponderExcluirEm breve quero me encontrar dentro dos abraços que amo sem restrição.Quem amamos já está dentro do coração mas faz muita falta quando não está perto,pertinho.
ResponderExcluirEm breve teremos nossa liberdade de volta.
Beijos
Joelma.
Olá Árabe. Gostei de ler seu belo texto muito refletivo,estou anciosa para largar a máscara de pano e pôr bem visível a minha verdadeira máscara rs.
ResponderExcluirpoder abraçar os meus queridos familiares e meus amigos.
Adorei o vídeo.
Abraço e bom Domingo
Gostei muito de seu texto, fundamentado na verdade. Há quem reclame por não poder fazer o que antes era permitido e não feito. É este o momento certo para reflexões, para se abraçar a autenticidade em todos os caminhos da vida. Abraço.
ResponderExcluirÁrabe : como sempre seus textos...são edificantes e repletos de bons sentimentos.
ResponderExcluir" Quando as máscaras caírem e os abraços voltarem, será a oportunidade de mostrar o nosso rosto(...) " Que esse dia feliz logo chegue...assim desejamos de coração.
abraços carinhosos meus.
Que seja mesmo em breve, querido Swami.
ResponderExcluirTe abraço com carinho
Boa tarde meu Amigo e bom Árabe,
ResponderExcluirAdorei este seu belo texto versando um tema tão importante e bem atual (ou de sempre).
Sabe que tenho dificuldade em esconder sentimentos e emoções?
Por isso esta máscara que agora uso não disfarça minhas emoções que continuam a fervilhar em mim!
Tomara que em breve possamos tirar a máscara para livremente darmos asas aos nossos sentimentos e emoções para com familiares e amigos. Estão sendo tempos muito difíceis esta contenção.
Vou terminar com a esperança que manifesta logo no início do post!
Que em breve possamos estar juntos de novo não mascarando nossos sentimentos e emoções e abraçar livremente quem amamos.
Que seja esta uma das lições a retirar do tempo que estamos atravessando.
Lindos a música e o vídeo.
Um beijinho e continuação de uma boa semana.
Ailime
No dia da publicação do seu texto
ResponderExcluireu era abraçado e beijado por meus
amigos, não todos, claro, por conta
do meu aniversário. Por isso a
importância que eu dou àquela data.
Um abraço, Árabe, meu amigo.
Nossa Árabe, com certeza é o que todos nós queremos e muito, que tudo passe da melhor maneira possível, que não precise haver distanciamento e a gente possa novamente abraçar e ficar pertinho das pessoas que amamos. Muito gostei de tudo, o texto é lindo, tudo lindo! Ótimo resto de semana e grande abraço! Muito grata!
ResponderExcluirBoa tardinha de paz, amigo Árabe!
ResponderExcluirMuito verdadeiro.
Sou de demonstrar emoções e sentimentos.
Não disfarço nenhum deles.
Mascaras são importantes na atualidade. Delas, não podemos prescindir.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos
Verdade, Lúcia: são diversos questionamentos. Mas a verdade é que, apesar das redes sociais (ou, talvez, por causa delas), o distanciamento entre as pessoas já vinha aumentando. A pandemia o tornou exponencial. Dá o que pensar, sim! Quanto à música, também acho linda! Obrigado, meu abraço; bom resto de semana.
ResponderExcluirCom certeza, mestre Vieira Calado! Oxalá, a privação nos ensine o valor que tem a verdadeira proximidade! Meu abraço, amigo, obrigado; bom resto de semana!
ResponderExcluirTambém acalento essa esperança, Himawan; e que seja o mais breve possível, amigo! Obrigado, meu abraço; bom resto de semana.
ResponderExcluirTambém tenho esse receio, Chica; mas espero que algo aconteça e nos vejamos livres das máscaras de pano, em breve... tomara que não voltemos a colocar as outras! :) Meu abraço. amiga; obrigado, bom fim de semana.
ResponderExcluirSó posso concordar, Beatriz: oxalá aprendamos a abraçar como as crianças... apenas pelo prazer do abraço! Obrigado, amiga; bom resto de semana. Meu abraço!
ResponderExcluirFaço coro ao seu desejo, Joelma: em breve! E concordo, também: quem amamos já está no coração, mas um abraço faz falta! :) Meu abraço, boa semana; obrigado.
ResponderExcluirVerdade, Amélia! Acho que este é o maior desejo de todos, atualmente: poder tirar as máscaras de pano e abraçar todos que amamos! Meu abraço, amiga, obrigado; bom resto de semana.
ResponderExcluirÉ uma constante em nossas vidas, Marilene: reclamar pelo não podemos fazer, mesmo quando antes podíamos e não fazíamos! :) E quero destacar essa sua frase: " É este o momento certo para reflexões, para se abraçar a autenticidade em todos os caminhos da vida.". Meu abraço, amiga; obrigado. bom resto de semana.
ResponderExcluirQue assim seja, Lia; acho que esta é a maior vontade, em todos nós! Obrigado, amiga; meu abraço, bom resto de semana.
ResponderExcluirCom certeza, São, mais uma esperança que compartilhamos! Meu abraço, obrigado; bom resto de semana, minha amiga!
ResponderExcluirIsto acontece aos poetas, Ailime: escrevemos justamente porque temos dificuldade em conter os nossos sentimentos e emoções, que extravasamos através das palavras; esta é a nossa verdade. Obrigado, amiga, e saiba que também adoro estas músicas. Meu abraço, bom resto de semana!
ResponderExcluirMeus parabéns, amigo e mestre Silvio Afonso; ainda que com algum atraso, permita-me juntar-me aos votos de parabéns e lhe dar, também, um grande abraço... ainda que virtual, por força das circunstâncias. :) Que venham muitos outros aniversários! Meu abraço, parabéns! Bom resto de semana.
ResponderExcluirIsso, Maria Luzia: que tudo passe, da melhor maneira possível, e logo possamos estar novamente junto das pessoas! Obrigado, minha amiga; bom resto de semana, meu abraço.
ResponderExcluirTambém acho que vivemos melhor quando não disfarçamos os nossos sentimentos e emoções, Rosélia; pena que isto nem sempre nos é possível! Mas, também neste particular, podemos aprimorar-nos a cada dia! Meu abraço, amiga, obrigado; bom resto de semana!
ResponderExcluirChego mais tarde do que gostaria... Tenho andado a agradecer cerca de 55 comentários que recebi pelo meu aniversário e cada amigo tem normalmente mais do que um blogue...
ResponderExcluirEstimado amigo, as coisas estão muito graves em Portugal, temos números alarmantes de contágios e internamentos, nunca estivemos tão mal...
As pessoas não estão habituadas a fazer sacrifícios... tiram as máscaras e não respeitam as regras que nem favorecem os portugueses, a bem da indústria do turismo...
Desculpe o desabafo, mas penso que o medo de contágio vai perdurar... Ficaremos pelos beijos e abraços virtuais, o que já é muito bom... Srrssss...
Também desejo que a humanidade fique mais tolerante e solidária...
Gosto muito de Il Silenzo... Deixei a música num dos meus blogues durante o verão...
Quanto à canção, se todos fôssemos iguais era muito aborrecido... Srrsssss...
Todos bem formados eticamente, mas com talentos diferentes...
''Espalhei-me'', pelo que peço desculpa e abusei das reticências, mais do que é habitual...
Tudo bom para si e seus. Dias de paz e harmonia.
O meu abraço amigo.
Muito pertinente o seu texto reflexivo.
ResponderExcluirAs máscaras são um problema; máscaras sobre máscaras; máscaras validando as máscaras que lhes ficam por baixo.
Não sei se será em breve que deixaremos as máscaras de pano... Quanto às de carne, muitas dessas, permanecerão.
O mundo está um lugar perigoso, e as pessoas, muitas delas, infelizmente, são elas o perigo.
Abraço, amigo.
Nice post.. I liked
ResponderExcluirFeliz com o teu retorno, Majo; e mais ainda, por ter a oportunidade de reforçar os parabéns que recebestes... bem merecidos, diga-se de passagem. A quem distribui flores, cabem todas as flores! Lamento saber que a praga volta a ameaçar nosso querido Portugal; mas haverá de passar, amiga! Somos mais fortes, porque nos sustenta o Coração do Universo. Esquece as desculpas... o oásis é nosso, e nele devemos estar o mais confortáveis possível! Meu abraço, bom fim de semana; obrigado!
ResponderExcluirSinceramente, Fa? Espero que seja breve, sim, o dia em que poderemos retirar as máscaras de pano. Quanto às outras, infelizmente, não tenho tanta esperança; mas pessoas como vocês reforçam a minha confiança no futuro! Meu abraço, amiga, obrigado; bom fim de semana!
ResponderExcluir
ResponderExcluirThank you, nassah. I hope you will return soon; the oasis is ours. My hug, good weekend.