Temeis a morte.
E não o deveríeis fazer. Pois a água que forma a
nuvem não teme precipitar-se como chuva sobre a terra, para fazer brotar a
vida. Nuvem, ela um dia voltará a ser.
A flor não teme o momento em que tombará sobre o
chão. Porque, ao combinar-se com o solo, irá compor o adubo que trará vida a
outras flores. E nelas renascerá.
A onda não teme quebrar-se sobre a praia. Porque, ao
misturar-se às que a seguem, as suas águas se perpetuam; e no concerto do
Universo cantam a canção do mar.
A ave não teme deixar o ninho; sabe que necessita voar,
para conquistar a vastidão do céu. Nem a criança se preocupa em temer a queda; aprende a levantar-se, para prosseguir.
O verdadeiro amante não teme o fim do seu sonho, nem
a chegada da saudade. Porque sabe que nela o amor permanecerá; e dela renascerá, em um novo sonho.
Aquele que entende o sentido da Vida, não teme a
ilusão da morte. E, porque não o tolhem os grilhões do medo, vive mais
intensamente cada
instante da caminhada.
Temeis o repouso da noite, que retempera as vossas
forças para as lutas do dia? Acaso vos assusta a cama em que o vosso corpo dorme,
enquanto a alma permanece alerta?
Porque é assim que é. A morte não é senão um sono
mais prolongado, do qual retornareis mais fortes e sábios, para realizar uma nova
jornada e conhecer novas verdades.
Não é a morte que deveis temer, mas o
desconhecimento da Vida. Como não é a noite que o homem teme, mas a escuridão
que não lhe permite ver ao seu redor.
Não é a morte que deveis temer, mas o apego ao que agora chamais de vida; às coisas que acreditais vossas e em verdade pertencem a este mundo, porque nele ficarão.
Não é a morte que deveis temer, mas o apego ao que agora chamais de vida; às coisas que acreditais vossas e em verdade pertencem a este mundo, porque nele ficarão.
Não são os vossos desejos que deveis cultivar; é o
desapego. Pois tudo que agora julgais possuir, por certo vos será tomado quando
chegar a hora da Grande Viagem.
Guardai-vos, portanto, da vaidade; do sentimento de posse e do excessivo apego aos bens materiais. Pois o egoísmo e a frustração
podem prender-vos a este mundo.
Texto inspirado pela (inquietante) imagem, disponível na internet.
Link para um lindo vídeo da música: http://youtu.be/7FimBD1yB3g
Link para um lindo vídeo da música: http://youtu.be/7FimBD1yB3g
Querido Árabe; como diz o velho ditado, pra se morrer, basta estar vivo. Mas nem por isso precisamos ficar pensando.
ResponderExcluirAchei seu post lindo, mas triste.
Bom fim de semana! Beijos
Maravilha,Árabe!! Não precisamos temer a morte, temos que viver bem a VIDA! abraços, praianos,chica
ResponderExcluirEu não temo a morte. Apenas quero viver muito ainda e gosto dos meus apegos, dos meus apreços, gosto dessa Vida com a qual brigo tanto.
ResponderExcluirUm sono muito prolongado...
ResponderExcluirAbraço Lisette.
Bom dia!!!
ResponderExcluirComo sempre testos bons, tbém não temo a morte, nasemos, crescemos e morremos para a vida eterna, com um sono deixado por Deus!!
Abraços de um domingo feliz
└──●► ¸.·*Rita!!
Sempre taom incrivelmente belo, este dizer...
ResponderExcluirabraço assim________________
Caro amigo Árabe,
ResponderExcluirparabéns por colocar tão claramente em palavras aquilo que nossa alma pressente.
abços!
Reflexão muito boa, sempre.
ResponderExcluirPensar a morte, é pensar a vida, e a melhor forma de vivê-la.
abraço
Como sempre textos moralistas, que, não sei se nós os conseguimos "executar", parcial ou totalmente, no dia a dia. Tenho sérias dúvidas.
ResponderExcluirDe qualquer forma, aconselhar e indicar bons caminhos, novas atitudes e positivismo nunca é demais.
Quanto a não temer a morte, pois eu a temo, e MUITO.
Nascer é, deveria ser tão natural, quanto morrer, mas para a minha maneira de pensar, MORTE é uma coisa terrível.
NÃO ENTENDO A MORTE, NEM A "CONCEBO", e sou católica, portanto, acredito na vida depois da morte, mas...
Boa semana, com VIDA.
A morte é a grande viagem de volta para o nosso verdadeiro lar. Você, Árabe, escreve artigos lindos e inspiradores sempre.Paz Profunda!
ResponderExcluirUm caminho natural,indicado com maestria e profundidade, numa mensagem de paz e sabedoria.Abraço forte no novo leitor.:-BYJOTAN.
ResponderExcluirAchei tanto a imagem como o texto triste,não me identifico com a morte,embora saiba que é a única certeza da vida,acho um horror perder alguém que se ama tanto,mesmo assim,não tenho medo,tenho pena.Mesmo sem passar por esse processo,a gente perde alguém que ama.Quisera acreditar que ela seja como um sono profundo e que um dia vamos acordar.Doce ilusão!!!
ResponderExcluirA música lindissíma!
linda reflexao... mas quem consegue nao temer o desconhecido da morte...
ResponderExcluir????
Normalmente não se gosta de
ResponderExcluirfalar da morte ou mesmo pensar!!!
Todavia não se pode fugir à mesma.
Um texto bem escrito, como
sempre faz.
Bj.
Irene Alves
Não é a morte que me assusta, mas sim o sofrimento.
ResponderExcluirMorrer é a exclusiva certeza que o ser humano pode possuir. Além disso, creio na reencarnação.
Esperando que o meu karma não seja muito pesado para a próxima, porque desta vez foi uma carga bem grande,
Realmente, a foto não traz grande tranquilidade e, mais uma vez, os gatos estão presentes ...ligados como sempre estiveram ao longo dos séculos à espiritualidade, rrss
Grande abraço, Swami.
OI ÁRABE!
ResponderExcluirEMBORA ESTEJAMOS VIVENDO UM MOMENTO DE APELO AO MATERIALISMO EM DETRIMENTO DO QUE DEVERIA SER NOSSA MOTIVAÇÃO NA VIDA QUE É O CULTIVO AOS BONS SENTIMENTOS, NUNCA É TARDE PARA UMA CONSCIENTIZAÇÃO E UMA RETOMADA DOS VERDADEIROS VALORES.
MUITO BOM TEU TEXTO.
ABRÇS.
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Mas é justamente este o caminho do desapego, Olhos de Mel: não ficar pensando. :) Nem adiantaria, porque é inevitável. Obrigado, boa semana!
ResponderExcluirBem dito, Chica: o que nos cabe é viver bem a VIDA. Na praia, inclusive. :) Bom resto de semana!
ResponderExcluirAcho que todos gostamos, ermitã amiga. E é sempre uma grande alegria a sua visita; bom saber de você. Bom resto de semana!
ResponderExcluirÀs vezes muito prolongado, sim, Lisette... mas sempre um sono. Bom resto de semana!
ResponderExcluirIsso, Rita. Prefiro pensar que a morte não existe, senão como prólogo do renascimento. Bom resto de semana!
ResponderExcluirObrigado, amigo Daniel. Meu abraço, bom resto de semana!
ResponderExcluirGrato pela gentileza, Wania; é sempre uma alegria a sua visita, amiga. Bom resto de semana!
ResponderExcluirGostei do pensamento, Paula; pensar a morte nos ensina, sim, a viver a Vida! Bom resto de semana.
ResponderExcluirVerdade, Luz: às vezes, o nosso temor do desconhecido se mostra mais forte que a nossa fé. E, acredite, o melhor caminho para executar é tentar sempre. Bom resto de semana, amiga!
ResponderExcluirObrigado, Shirley, pela amizade e gentileza de sempre. Bom resto de semana!
ResponderExcluirBem-vindo, Byjotan. Grato pelas gentis palavras e volte sempre; o oásis é nosso! Bom resto de semana, meu abraço.
ResponderExcluirIsso, Gal: todos os dias, precisamos enfrentar perdas, mesmo sem a morte. A ideia da morte como um sono é doce, sim; mas.. ilusão? Não sei; um dia descobriremos. :) Bom resto de semana.
ResponderExcluirColocou bem, Moça. É isso que mais tememos: o desconhecido; na morte, inclusive. :) Bom resto de semana!
ResponderExcluirObrigado, Irene. E você tem razão: de que adianta negar a ideia da morte, se não se pode fugir dela? Bom resto de semana!
ResponderExcluirSomos felizes, São, os que cremos na reencarnação. E acreditas que eu nem havia notado o detalhe dos gatos? Bem observado, amiga! :) Boa semana, fica bem.
ResponderExcluirIsso, Zilani: nunca é tarde para a conscientização. Obrigado, bom resto de semana!
ResponderExcluirNao tememos a morte desde que ela nao esteja tao proxima... quando ela se faz real, o medo do desconhecido sempre vai existir...
ResponderExcluirOlá amigo e bom Árabe, um tema inquietante como a bela imagem que o ilustra assim como a belíssima musica Memory que estou neste momento a ouvir!
ResponderExcluirJá tinha lido a sua excelente reflexão e voltei, porque não sei bem como comentar!
Em alguns momentos da minha vida embora crente em Deus tive medo de morrer! E fixei esta sua frase "Não é a morte que deveis temer, mas o desconhecimento da Vida"!
E chego à conclusão que ainda estou a aprender a viver. Há muitos fatores que ao longo da vida nos tornam vulneráveis e nos fazem sentir esse receio, mas à medida que o tempo avança ele vai-se desvanecendo. Muito obrigada por mais um momento de enorme elevação e ajuda. Um beijinho e continuação de uma boa semana. Ailime
Olá,
ResponderExcluirAdorei seu texto.
Por isso mesmo, não temo o fim de um sonho, porque sempre me dou a oportunidade de renascer em nova quimera. Desejo é viver de maneira plena para que ao ser abraçada pelo sono profundo e derradeiro, eu tenha existido deixando minhas pegadas pelas estradas por onde passei.
Beijinhos
Olá Querido Árabe..
ResponderExcluirvoltando a este oásis à alimentar de sensatez minh'alma..
é verdade amigo..voar ao coração do Universo precisa do passaporte que a vida nos dá..exigindo-nos a sabedoria de ter aprendido a vivê-la.
Amo teus textos!
Forte abraço e bjos no coração,
Lecy'ns
Oi amigo Árabe,
ResponderExcluirA morte é apenas uma passagem para o outro plano, não devemos temê-la, e sim, viver cada momento de nossa vida da melhor maneira possível, aprendendo a cada dia, e preparando nossa bagagem para a grande Viagem rumo à eternidade.
Maravilhoso o seu texto e digno de aplausos!
Beijos e luz!
Oi, Árabe!
ResponderExcluirNão tenho apego material à vida, mas basta valorizar a vida para não querer morrer. Isso não é sentir medo. Não tenho medo da morte em si. Não tenho medo do que pode ou não acontecer depois, pois nao tenho muitos pecaditos para pagar, apenas alguns "infantis". Bem infantis... o meu único apego à vida é com relação as pessoas que amo, mas elas também estão indo embora. Então, acho que chegará um tempo em que pedirei para morrer! :) Beijus,
uma boa reflexão, mas, quem não teme a morte!?
ResponderExcluireu temo...
beijo
:)
Estava com saudades dos seus escritos sempre imensos em sabedoria...
ResponderExcluirNão é a morte que deveis temer, mas o desconhecimento da Vida.
A morte não é nada perto de uma vida que não foi vivida.
Excelente, querido.Beijo.
salete
É algo que aprendi com a idade, Arco-Íris; enquanto somos jovens, a morte é quase um conceito abstrato; com o avançar da idade, torna-se cada vez mais real. E sobrevém o medo do desconhecido. :) Sempre uma alegria a sua visita, bom resto de semana.
ResponderExcluirAssim acontece, efetivamente, Ailime: quanto maior o conhecimento da Vida, menor o medo da morte. Paradoxal, não? Mas verdadeiro. :) Grato pela gentileza e amizade, bom resto de semana.
ResponderExcluirGrato, Sissym, pela gentileza e pelo conteúdo profundo do comentário. Volte sempre, o oásis é nosso; bom resto de semana.
ResponderExcluirGrato, Lecy, pelo toque de gentileza e afeto. E você tem razão: o maior patrimônio que podemos levar da vida é aprender a viver! Bom resto de semana, volte sempre.
ResponderExcluirIsso, Ilca: viver cada momento da melhor maneira possível; é assim que nos preparamos para a Grande Viagem. Bom resto de semana, amiga; obrigado!
ResponderExcluirBoa colocação, Luma! Pessoalmente, acho que o medo não é tanto da morte,mas do desconhecido. E você tem razão: quanto mais vivemos, mais vemos pessoas queridas que se vão. Isto talvez seja o pior da longevidade! Bom resto de semana.
ResponderExcluirNo fundo, Piedade, creio que todos abrigamos esse sentimento. Talvez o problema não seja tanto o temor à morte, mas o apego excessivo às coisas do mundo. :) Bom resto de semana!
ResponderExcluirSempre uma alegria a sua visita, Salete; é bom quando chega o Tempo das Maçãs. :) E concordo: pior que a morte, é uma vida não vivida. Obrigado, bom resto de semana!
ResponderExcluirtodos nos deveríamos preparar para a morte pois é algo tão normal como nascer,temos medos como a do desconhecido, mas penso que só quando entendermos a morte podemos dar o verdadeiro e real valor á vida,eu não temo a morte mas sim o sofrimento
ResponderExcluirbeijinhos
Muito lindo e verdadeiro , Árabe! A morte pode não ser a do corpo, mas de algo que existiu também. A imagem é realmente inquietante. Parabéns!
ResponderExcluirQuerida amiga
ResponderExcluirLer palavras que nos toquem
o coração,
é como chegar as estrelas
nos braços da luz.
Que haja sempre em ti,
tempo para estar a sós contigo
para ouvir a música do teu coração...
O sofrimento, Luna... eis outro medo profundamente enraizado em nós! E vc está certa: é preciso entender a morte, para dar sentido à Vida! Bom fim de semana.
ResponderExcluirInquietante, não, Claudinha? O que podemos fazer de nós mesmos! :( Obrigado, bom fim de semana.
ResponderExcluirBem dito, amigo Aluisio: precisamos de tempo, para estarmos a sós conosco! Meu abraço, bom fim de semana.
ResponderExcluirNão devemos temer o inevitável, porém a forma como será que me assusta.
ResponderExcluirGanhei a passagem e o direito a um prêmio no final da viagem. Meu passaporte já foi carimbado mas não me disseram se haverá uma "prova" para receber o prêmio nem qual será o caminho que percorrerei.
O trajeto traçado já teve grandes emoções e aventuras, teve perdas e ganhos MAS VALEU A PENA CADA SEGUNDO.
Não acredito em reencarnação e sim em ressurreição.
Parabéns pelo texto.
Ganhamos a passagem assim que nascemos, amiga; mas o principal é o que você registra: cada segundo vale a pena. E o tempo nos convence cada vez mais da verdade: a Vida é imortal! Obrigado, bom fim de semana.
ResponderExcluirOlá, amigo Àrabe, grande sabedoria esse texto! Não temer e despojar-se da matéria é o caminho para o renascimento de uma nova vida. Obrigada por partilhar! Abraços e bom fim de semana.
ResponderExcluirObrigado, Cidinha! E vc tem razão: desapegar-se é o melhor caminho. Boa semana!
ResponderExcluirEsta vida é uma caminhada rumo ao verdadeiro destino.
ResponderExcluirBj
Assim é, Fa; e um dia o atingiremos. Bom fim de semana!
ResponderExcluirAlguém disse que a melhor forma de fintar a morte, é viver bem :)
ResponderExcluirNão tenho medo da morte, tenho sim muita curiosidade ,
Mas que ela ande longe e não me venha bater à porta muito cedo.
Mais uma vez gostei de o ler.
Brisas doces*