O Árabe

Idéias, sentimentos, emoções. Oásis que nos ajudam a atravessar os trechos desérticos da vida...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

DO MEDO

Acaso a flor rejeita a gota de orvalho, por que poderá ser a última?

Ou despreza o raio de sol, por que as nuvens poderão encobrir o céu?

Devemos evitar um momento de amor, por que talvez no futuro nos aguarde a solidão?

E, se assim fizermos, o que nos restará, sem a boa lembrança que possa aquecer o frio das nossas noites? Sem a recordação da gota de sentimento, que fez florescer o botão das nossas emoções?

É no medo, que nos perdemos. É pelo temor do futuro, que deixamos de viver o presente; é por desejarmos o que nos falta, que não desfrutamos o que temos.

Entretanto, o colibri busca apenas o néctar da flor recém-descoberta; e o desfruta, sem o temor de que amanhã já não o encontre. Por isto, consegue sentir o mel na sua plenitude.

A verdade é que nada existe, senão o momento. Porque já sobrevivemos ao passado, e nem sabemos se chegaremos ao futuro. Esta é a sabedoria da natureza, que vive na ingênua felicidade da criança.

Como a formiga, buscamos amealhar para o futuro; mas deveríamos também cantar, como faz a cigarra. Porque o certo é que a morte encontrará a ambas; e a formiga nada levará dos seus bens, enquanto à cigarra restará a lembrança alegre do seu canto.

A nada devemos temer tanto, quanto ao próprio medo. A nuvem que não teme desfazer-se em chuva volta ao céu, depois de espalhar a vida; enquanto aquela que tentou preservar-se, é desfeita pelo vento.

Talvez a coragem de viver um sonho nos traga apenas a felicidade de um momento. Porém, ele viverá em nossa lembrança.

E talvez o medo de vivê-lo nos traga uma eternidade de solidão...


Eu já havia publicado este post, em outro blog; se não me engano, no ano 2005. Como vocês não o haviam lido, espero que me desculpem por republicá-lo.
E quero também atender à amiga Whispers, que pergunta 5 das minhas manias. Aí vão:ler, escrever, assistir filmes, ouvir música e bater papo. E, por favor, não me digam que estas não são manias, mas formas de lazer. No meu caso, são MANIAS mesmo. Acreditem!...

66 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Caro amigo Árabe, mal sabe o quanto foi útil para mim ler este texto exatamente hoje.

Ademais,a beleza de suas palavras é sempre motivo de encantamento.
Obrigada.

beijos, boa semana para você.

12 de novembro de 2007 às 09:14  
Blogger Lúcia Laborda disse...

Árabe! Sem duvidas, um belo texto! De qualquer forma, um viver momentâneo, trará a lembrança, mas trará também a solidão do distanciamento... É uma questão pra pensar...
Aliás, acredito que Hassan consegue nos fazer meditar algumas questões e isso é muito bom!
Que sua semana seja de realizações e felicidades!
Beijos

12 de novembro de 2007 às 09:59  
Blogger Yvonne disse...

Árabe, tudo que é bom merece ser lido várias vezes. Não conhecia esse seu belo escrito que foi maravilhoso. Beijocas

12 de novembro de 2007 às 11:43  
Blogger São disse...

Meu caro, além de belo é sábio este seu texto!
Agradeço ter aceite o desafio e fico sempre esperando-o!
Boa semana!

12 de novembro de 2007 às 18:58  
Anonymous Anônimo disse...

Ou talvez o medo nos impulsione para as realizações, sob pressão, sob o temor da solidão.
Que lindo texto, poetinha
dias lindos,
beijos

13 de novembro de 2007 às 14:40  
Blogger Cöllybry disse...

O medo paraliza o ser, belo texto para refletir...

Doce é meu beijo

13 de novembro de 2007 às 16:14  
Blogger Claudinha ੴ disse...

É uma grande verdade. Muitas vezes buscamos no medo a proteção, para que não sejamos feridos mais doq ue já fomos, mas aí perdemos a chance dos momentos felicidades...
Lindo texto,que bom que repulicou.
/Beijo!

13 de novembro de 2007 às 18:53  
Blogger fragmentos: Lady Libertine disse...

o medo traz tanta coisa...

• Quantas vezes nos reprimimos por vergonha, por medo do que os outros vão pensar de nós, por insegurança, por "educação". Medo de parecer ridículo, fraco, louco. Nessas, onde fica nossa criança interior? Aquele serzinho que habita no fundo da alma, sufocado por tantos "não pode" e precisando se expressar? E sem nossa criança como é que fica nossa emoção? Sufocada? Nossa alegria lacrada? Nossa tristeza bloqueada, a raiva encalacrada, o amor reprimido doendo no peito porque não pode ser demonstrado? (Léa Waider)

=********* muahhhhhhhhh

13 de novembro de 2007 às 19:00  
Blogger Tina disse...

Oi Árabe:

..."É no medo, que nos perdemos. É pelo temor do futuro, que deixamos de viver o presente; é por desejarmos o que nos falta, que não desfrutamos o que temos".

E a cada dia sentimos mais medo: de ter / viver com medo. A vida anda desse jeito. Pena.

Adorei seu texto.(que novidade, não? rs)

beijos querido,

13 de novembro de 2007 às 20:28  
Blogger tagarelas disse...

Passei por aqui, como sempre e
como sempre gostei

14 de novembro de 2007 às 04:50  
Blogger Defensor disse...

Salve Árabe!
Estou de volta. Belo post. Como sempre suas mensagens são ótimas.
Abraços

14 de novembro de 2007 às 17:07  
Blogger Luma Rosa disse...

Por mim pode republicar todos os textos! Sempre encontro uma frase ou uma reflexão diferente. Textos complexos e bem escritos.
Diz o ditado "Quem não arrisca, não petisca" - assim temos que viver.
Bom feriado! Beijus

14 de novembro de 2007 às 17:18  
Blogger pentelho real disse...

e há momentos que talvez valham uma vida inteira...

15 de novembro de 2007 às 01:22  
Blogger Giu disse...

Boas palavras aqui, Árabe, um bálsamo, um conforto, uma inspiração. Quanto ao medo, creio que ele, às vezes, se faz presente para que a coragem possa se manifestar. Assim como ensinou o meste G.K.Gibran, o que parece fraco e desorientado é, na realidade, o mais forte e decidido.
Beijos da Giulia

15 de novembro de 2007 às 08:30  
Anonymous Anônimo disse...

muito lindo o k acabei de ler fiquei encantada é a primeira vez k te visito e vou voltar se assim o desejares . bjo
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*´¨) мιℓ вєιנoѕ♥*♥
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carla granja

15 de novembro de 2007 às 12:09  
Anonymous Anônimo disse...

Eu tenho medo do medo que as pessoas tem. Perco as pessoas, as coisas, por falta de paciência, por desestímulo do excesso de dedicação.
Penso como ti, desisto muito por pensar assim.
Não entendo meio-relações.
Não entendo meio-dedicações.
Por isso desconjuro medos, mas não sei, exatamente, como fazê-los perceber que devem fazer o mesmo.

15 de novembro de 2007 às 14:43  
Blogger O Árabe disse...

Fico feliz, Saramar. Outra não é a intenção de nossas palavras! E espero que tenhas tido uma excelente semana.

15 de novembro de 2007 às 15:13  
Blogger O Árabe disse...

Tentamos, Olhos de Mel. Se dividirmos as nossas dúvidas, decerto encontraremos respostas...:)

15 de novembro de 2007 às 15:14  
Blogger O Árabe disse...

Grato, Yvonne. Eventualmente estarei republicando alguns textos, sim...

15 de novembro de 2007 às 15:15  
Blogger O Árabe disse...

Grato, São. E acredita: este amigo continua ao teu dispor.

15 de novembro de 2007 às 15:16  
Blogger O Árabe disse...

Talvez, Clarinha. Talvez seja o medo,inclusive, que motive muitos gestos que julgamos heróicos...:) com atraso, boa semana.

15 de novembro de 2007 às 15:18  
Blogger O Árabe disse...

Grato, Collybry, pela amizade e gentileza.

15 de novembro de 2007 às 15:18  
Blogger O Árabe disse...

Obrigado, Claudinha, e creio que você está certa: o mesmo medo que nos afasta do sofrimento, afasta a felicidade...

15 de novembro de 2007 às 15:20  
Blogger O Árabe disse...

Pelo texto, Lady... o que podemos fazer, senão concordar? :)

15 de novembro de 2007 às 15:21  
Blogger O Árabe disse...

Obrigado, Tina. Pela gentileza e pelo acerto do comentário... ;)

15 de novembro de 2007 às 15:22  
Blogger O Árabe disse...

E como sempre gentil, amiga Tagarelas! Mais uma vez, te agradeço.

15 de novembro de 2007 às 15:23  
Blogger O Árabe disse...

Defensor, amigo, seja bem-vindo. Este é um retorno que muito me alegra! :)

15 de novembro de 2007 às 15:24  
Blogger O Árabe disse...

Obrigado, Luma. E assim deve ser a leitura: sempre nos provocando reflexões diferentes. Bom feriado, amiga!

15 de novembro de 2007 às 15:25  
Blogger O Árabe disse...

Há, sim, princesa... e justificam todas as vidas! ;)

15 de novembro de 2007 às 15:28  
Blogger O Árabe disse...

Bela reflexão, Giu. E excelente a definição de Gibran: um verdadeiro mestre, sim! Bom feriado, amiga.

15 de novembro de 2007 às 15:30  
Blogger O Árabe disse...

Volta, sim, Carla. Este óasis é nosso! :)

15 de novembro de 2007 às 15:31  
Blogger O Árabe disse...

Entendo o que você diz, Kátia, mas a verdade é que devemos ter paciência... afinal, o medo faz parte de nós. ;)

15 de novembro de 2007 às 15:34  
Blogger Sol da meia noite disse...

Não existe pior bloqueio que o medo.
Tudo nos faz perder.

Beijinhos

15 de novembro de 2007 às 16:39  
Blogger Lúcia Laborda disse...

Oie Árabe! Passei pra desejar feliz finalzinho de feriado!
Beijos

15 de novembro de 2007 às 17:28  
Blogger burro disse...

como é costume, sábias palavras aqui encontrei.

15 de novembro de 2007 às 23:56  
Blogger Whispers disse...

Ola querido!
Como sempre me sinto em casa aqui, teus posts me da a paz que eu preciso.
O medo e algo que pode nos fazer perder coisas na vida como tb pode nos fazer livrar do perigo
Meu querido amigo desejo que esteja a curtir o feriado
beijos mil
Whispers

16 de novembro de 2007 às 01:20  
Anonymous Anônimo disse...

Pois vc fez muito bem em publica-lo novamente ARABE.
Vc sempre arrasa nas palavras.

Grande abraço!!

16 de novembro de 2007 às 08:23  
Blogger GarçaReal disse...

Acaso rejeitamos as rosas, só porque uma nos picou?

Viver o momento é tudo o que podemos e devemos fazer.

Afinal a vida não é mais do que um conjunto de momentos.


bjgrande

16 de novembro de 2007 às 16:51  
Blogger SILÊNCIO CULPADO disse...

É verdade amigo o medo é tudo o que mais devemos temer. O medo impede-nos de voar receando cair, impede-nos de amar receando ser rejeitados, impede-nos de sonhar receando ser desiludidos. O que vale a vida com medo? Nada! A generosidade estiola, as vozes calam-se e as noites ficam desertas.

16 de novembro de 2007 às 17:13  
Blogger Renata Livramento disse...

O medo é necessário, ele funciona para nos proteger dos perigos reais; o problema é o excesso dele, ou até mesmo seu mau uso. Geralmente não sabemos distinguir o que é perigo real da fantasia, da covardia, da frustração....e aí...deixa-se de viver com medo de sofrer..sem entender que o sofrimento vem justamente porque deixou-se de viver, não é?!

bjos e ótimo fds

16 de novembro de 2007 às 18:41  
Anonymous Anônimo disse...

SONHAR sempre, e colocar os sonhos acima das estrelas para que ninguém ouse roubar o tesouro de nossa alma. AGIR, ir em busca daquilo que temos como meta, delinear caminhos e segui-los, eis o verdadeiro sentido da vida. Tua postagem nos mostra isso, amigo, os sonhos e as ações como metas do bem viver. Excelente postagem!

Gostei das tuas 'manias', já que as chama assim, e digo que eu também cultivo essas mesmas 'manias' que eu chamo de 'hábitos'(risos).

Ficam pétalas de perfumadas flores e os votos de um lindo final de semana.

16 de novembro de 2007 às 22:19  
Blogger Páginas Soltas disse...

Como já vem sendo hábito... as inalações que retiro dos seus textos, já são muito preciosas para mim...

Bom fim de semana meu Àrabe.

Beijinhos

16 de novembro de 2007 às 23:42  
Anonymous Anônimo disse...

Marhabá!

Eu não havia lido este seu post antes, mas me parece ser daqueles que, pouco importa o momento da leitura, estão sempre atuais!
Pois bem, sobre a decisão de "não fazer ruídos", ela se dá em um momento bem complexo e, graças a Deus, não é um momento de medo. Todavia, tenho que lhe confessar que conviver ou deixar de conviver com pessoas por causa do medo delas, não é bom!
E isso tb faz parte desta minha complexidade.
Estou deixando para os "amigos" meu e-mail/msn para contato: agiliza@hotmail.com
Continuarei vindo aqui fazer visita :o)

Abraços,

De

17 de novembro de 2007 às 08:43  
Blogger Menina do Rio disse...

O medo é uma parede que criamos, obstrindo nossos anseios; nossas perspectivas. E pelo medo perdemos a chance de amar...

Um beijo pra ti e bom final de semana

17 de novembro de 2007 às 18:17  
Blogger david santos disse...

Por favor!
Ajuda a que se faça Justiça a Flávia. Se és um ser com sentimentos, ajuda!
Eu jamais invadirei teu blogue, garanto! Mas ajuda.
Repara bem: eu, tu, seja quem for, tem nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã, ao longo de 10 anos em coma, que vida será a nossa?
Se não tivermos a solidariedade de alguém com sentimentos, que será de nós?

TEMPO SEM VENTO

Ah, maldito! Tempo,
Que me vais matando,
Com o tempo.
A mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
Que vai passando,
Mas vendo,
Mostrava-te o que já vi.

Mas tu não queres ver,
Eu sei!
Contudo, vais ferindo
E remoendo,
Como quem sabe morder,
Mas ainda não acabei
Nem de ti estou fugindo,
Atrás dos que vão correndo.

Se é isso que tu queres,
Ir matando,
Escondendo e abafando,
Não fazendo como o vento:
Poder fazer e não veres
Aqueles que vais levando,
Mas a mim? Nem com o tempo!

17 de novembro de 2007 às 18:59  
Blogger Lúcia Laborda disse...

Árabe! Vim lhe desejar um domingo feliz e convidar pra assistir o show de um artista, lá no blog.
Beijos

17 de novembro de 2007 às 23:26  
Blogger O Árabe disse...

Com certeza, amiga Sol! Creio que o próprio medo é o que mais temos a temer... ;)

18 de novembro de 2007 às 01:25  
Blogger O Árabe disse...

Obrigado, Olhos de Mel... com atraso, desculpe. Espero que o seu feriado tenha sido ótimo!

18 de novembro de 2007 às 01:26  
Blogger O Árabe disse...

Volta sempre, amigo Burro... a tua presença nos agrada! :)

18 de novembro de 2007 às 01:27  
Blogger O Árabe disse...

Obrigado, Whispers! Nada melhor do que saber que os amigos se sentem em casa, aqui em nosso oásis, acredita!

18 de novembro de 2007 às 01:29  
Blogger O Árabe disse...

DO, obrigado. Mas em questão de palavras... sou mais o egípcio. Ou o seu representante! :) Abração

18 de novembro de 2007 às 01:30  
Blogger O Árabe disse...

É isso, amiga Garça Real... e o medo nos pode fazer perder doces momentos.

18 de novembro de 2007 às 01:31  
Blogger O Árabe disse...

Com certeza, cara Silêncio! O medo é como uma nuvem, a ocultar as cores da felicidade...

18 de novembro de 2007 às 01:33  
Blogger O Árabe disse...

Obrigado a você, Carol, pela gentileza. E precisamos vigiar, sim, para que não nos tornemos prisioneiros do medo...

18 de novembro de 2007 às 01:34  
Blogger O Árabe disse...

Por aí, Renata! A verdade é que precisamos correr alguns riscos, na procura da felicidade... :)

18 de novembro de 2007 às 01:35  
Blogger O Árabe disse...

"Hábitos", "manias"... como bem disse o poeta: "A flor que chamam rosa, com qualquer outro nome rosa seria."...Grato, Bia, por tua gentileza, e parabéns pelos hábitos! ;)

18 de novembro de 2007 às 01:38  
Blogger O Árabe disse...

Grato, Maria, pela bondade... e por toda a poesia que nos ensinas.

18 de novembro de 2007 às 01:39  
Blogger O Árabe disse...

Com certeza, Denise, é tua a decisão. Aos amigos não cabe senão respeitá-la... e esperar que breve retornes! :) Apareça, sim... o oásis é nosso.

18 de novembro de 2007 às 01:41  
Blogger O Árabe disse...

Verônica, esta é a verdade: muitas vezes, pelo medo do sofrimento, afastamos a felicidade... bom final de semana!

18 de novembro de 2007 às 01:43  
Blogger O Árabe disse...

David, é claro que ajudarei! Mas, confesso, nem sei o que ocorre. Esclarece-me, para que possamos ser úteis. E disponha do nosso oásis, sempre.

18 de novembro de 2007 às 01:46  
Blogger O Árabe disse...

Olhos de Mel, já assisti... é muito bom, mesmo! :) Obrigado, e tenha um belo domingo.

18 de novembro de 2007 às 01:47  
Blogger LuzdeLua disse...

Devemos evitar um momento de amor, por que talvez no futuro nos aguarde a solidão?
Ainda bem que a esperança é a ultima que morre, e no dia-a-dia até que dá para acreditar nisso.
Mas o medo de viver... Não sei...
Sobre paixões, as vezes nos prometemos que nunca mais, mas...
Somos laçadas por ela de novo e de novo e de novo. Mesmo com medo de sofrer. Eis a vida, penso que o medo nos alcança somente até o próximo passo à frente. Este texto é maravilhoso, como sempre.
Deixo-te beijos e bons desejos para a semana.
Bjs

19 de novembro de 2007 às 11:59  
Blogger O Árabe disse...

Sabe, Luz? Eu gosto de pensar que cada decepção é o prólogo de um novo sonho... ;)

20 de novembro de 2007 às 13:15  
Blogger Sunshine disse...

Aqui vim, confesso, por curiosidade, fiquei lendo, e neste me detive, porque o senti como um reflexo de momentos meus. Bons alguns .... maus bastantes ... mas é a vida e aqui está descrita com tanta sabedoria.
Espero que não importes com a invasão e que retorne para reler com mais calma, este que me emocionou e os demais que apesar de lidos um tanto na diagonal me farão voltar com mais tempo.
Bj e até á volta.... e tb um Feliz Natal

20 de dezembro de 2007 às 20:17  
Anonymous Anônimo disse...

O Medo!
Tão mais enraizado dentro de nós, do que se supõe!
E só cada um o pode libertar, para entrar o Amor...
Belíssimo!
Estou encantada:)
Bjs de Luz*

6 de abril de 2008 às 16:00  
Blogger Parapeito disse...

Mais um belo e sábio momento. Gostei muito.
Tanto que se pode dizer sobre o medo.
Já Platão dizia:
Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.
brisas doces *

6 de abril de 2022 às 16:08  

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