O AMOR E A PAIXÃO
Poderia a paixão durar para sempre?
Acaso o sol lança os seus raios escaldantes sobre a Terra, por todas as horas do dia? Ou o mar arremessa ondas furiosas contra a praia, por todo o tempo em que movimenta as suas águas?
E, se assim fosse, resistiriam a Terra e a praia? Existiria a vida, tal como a conhecemos?
Se em tudo, na Natureza, existe a alternância, ela está também em nós e em nossos sentimentos; não reagimos da mesma forma, aos mesmos estímulos, em todas as horas.
Não devemos basear o amor apenas na paixão. Se o fizermos, a cada vez que se reduzir a nossa paixão, julgaremos que se reduziu o nosso amor.
O amor está para a paixão, como o mar para as ondas; embora nele estejam contidas, muito longe estão de ser o seu todo. E como o céu para o sol: aceita e agradece o seu calor, mas, infinito que é, oferece muitos outros encantos.
Certo é que um homem e uma mulher não terão um amor completo, se entre eles não existir a paixão. Porém, é igualmente certo que não podem estar apaixonados todas as horas do dia, mesmo que entre eles exista o amor.
Pois o amor, quando não está na paixão, está no carinho. Quando não faz ouvir a sua voz nos sons do prazer, mostra a sua face em uma meiga carícia. Ele nos arrasta na correnteza do desejo, ou nos faz repousar nas águas mansas da ternura.
Acaso o sol lança os seus raios escaldantes sobre a Terra, por todas as horas do dia? Ou o mar arremessa ondas furiosas contra a praia, por todo o tempo em que movimenta as suas águas?
E, se assim fosse, resistiriam a Terra e a praia? Existiria a vida, tal como a conhecemos?
Se em tudo, na Natureza, existe a alternância, ela está também em nós e em nossos sentimentos; não reagimos da mesma forma, aos mesmos estímulos, em todas as horas.
Não devemos basear o amor apenas na paixão. Se o fizermos, a cada vez que se reduzir a nossa paixão, julgaremos que se reduziu o nosso amor.
O amor está para a paixão, como o mar para as ondas; embora nele estejam contidas, muito longe estão de ser o seu todo. E como o céu para o sol: aceita e agradece o seu calor, mas, infinito que é, oferece muitos outros encantos.
Certo é que um homem e uma mulher não terão um amor completo, se entre eles não existir a paixão. Porém, é igualmente certo que não podem estar apaixonados todas as horas do dia, mesmo que entre eles exista o amor.
Pois o amor, quando não está na paixão, está no carinho. Quando não faz ouvir a sua voz nos sons do prazer, mostra a sua face em uma meiga carícia. Ele nos arrasta na correnteza do desejo, ou nos faz repousar nas águas mansas da ternura.
E, quando não nos desperta a ânsia, nos traz a sensação reconfortante da companhia.
Não são conflitantes a ternura e o desejo. Assim como o céu e a terra se encontram na linha do horizonte, existe também uma linha da qual brotam ambos, quando existe o amor.
Eis que da ternura de um beijo pode nascer o desejo; e do desejo satisfeito sempre haverá de nascer a ternura, quando o amor está presente entre um homem e uma mulher.
Pois ambos, a ternura e o desejo, existem em nós. E compõem a melodia mais grata, aos ouvidos do nosso verdadeiro Eu:
Não são conflitantes a ternura e o desejo. Assim como o céu e a terra se encontram na linha do horizonte, existe também uma linha da qual brotam ambos, quando existe o amor.
Eis que da ternura de um beijo pode nascer o desejo; e do desejo satisfeito sempre haverá de nascer a ternura, quando o amor está presente entre um homem e uma mulher.
Pois ambos, a ternura e o desejo, existem em nós. E compõem a melodia mais grata, aos ouvidos do nosso verdadeiro Eu:
a sinfonia do Amor.