A LUZ QUE EXISTE EM NÓS
Que não se apaga e não desaparece
nunca.
Que ilumina o nosso
caminho, até nas noites mais escuras, e aquece o nosso coração em todos os
instantes do dia. Que não nos deixa permanecer no chão, mesmo após as piores
quedas.
Dela, vêm as nossas
forças; emanam as nossas emoções, os nossos sentimentos e as nossas ideias. É
através dela, que podemos ouvir a canção da Vida; a voz do Coração do Universo.
É ela que nos leva a
passear no espaço infinito, entre as estrelas que brilham e os sonhos que
criamos; e é ela, também, que nos pode levar ao mais profundo abismo que exista
no planeta.
Porque nada tememos,
quando a sua claridade nos invade e preenche. Somos capazes de ignorar todos os
perigos; de vencer o tempo e a morte, passeando livres pelo jardim da
Eternidade.
Ela é a nossa
essência. A essência que compartilhamos com o Criador; a centelha do Universo
que existe em nós. E, para encontrá-la, nada mais precisamos do que
encontrar-nos.
Porque a verdade é
que, durante cada jornada sobre a Terra, nos perdemos nos barulhos e nas cores
do mundo; absortos em tudo que está à nossa volta, não atentamos ao que está em
nós.
Por isso, não
percebemos a luz que emanamos; e, ainda que outros a notem e nos digam, muitas
vezes não acreditamos. E, assim, permitimos que as trevas do medo nos cerquem e
invadam.
Pois ninguém existe
que aprenda, verdadeiramente, com a experiência alheia; cada um de nós deve
pisar descalço nas suas próprias pedras, tropeçar em seus pés e cair as suas
quedas.
E, para que possa
descobrir a sua força, o ser humano necessita, antes, conhecer as suas fraquezas;
precisa tropeçar e cair, para aprender a levantar-se e voltar a andar o seu
caminho.
Muitas vezes, o
sofrimento e a privação se fazem necessários. Ao experimentar a escuridão do
medo e da dor, o homem anseia pela luz; e assim se torna capaz de encontrá-la
em si mesmo.
Porque essa luz
existe sempre, em cada um de nós. E basta que a encontremos, para que a vejamos
brilhar em toda a sua plenitude e iluminar a nossa estrada, apontando os nossos
rumos.
Aceitemos esta
verdade. E descobriremos que, como em todas as outras coisas que encontramos
em nosso caminho, é da nossa escolha que depende a força que terá a nossa luz.
Pois toda luz, como
ao amor acontece, se nutre de si mesma. E apenas nos cabe cultivar o amor, a
tolerância, a caridade e os bons sentimentos, para alimentar a luz divina que
vive em nós.
Em nosso verdadeiro
Eu.
Música:
http://ohassan.dominiotemporario.com/midis/andre_rieu_a_whiter_shade_of_pale.mid
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