O VERDADEIRO APRENDIZADO
Link para música.
Link para vídeo.
Idéias, sentimentos, emoções. Oásis que nos ajudam a atravessar os trechos desérticos da vida...
Cuidais, acaso, que exista uma medida do amor?
Se
existir, ela não estará nos sacrifícios que façais pelas pessoas que dizeis
amar. Nem, tampouco, naqueles que elas se disponham a fazer por vós. Porque o
amor não exige sacrifícios.
O amor
não é um deus pagão; nem sequer um deus. É, apenas, um sentimento que abrigais
em vossa alma e vos leva para mais perto de Deus. Não como O imaginais, mas sim
como É.
Como o
Coração do Universo, o amor não exige; apenas entrega. E, como Ele, não cobra
recompensas; a recompensa do amor é simplesmente existir. E isto podeis sentir
em vossas almas.
Porque o
Coração do Universo é assim: apenas existe. E não depende das vossas dúvidas,
ou dos vossos medos. Não atende pelos nomes que criastes para Ele, mas pelo Seu
nome.
E não me
pergunteis qual seria esse nome. Pois, como todos vós, eu também não o sei. Nem
precisamos de um nome, pois não O devemos chamar em cultos, mas sim nas nossas
almas.
Porque o
Coração do Universo é a nossa maior realidade. E o amor é a Sua essência.
Porque, de cada vez que aceitais o amor, estais aceitando o Tudo. E, ao
negá-lo, escolheis o nada.
Ele está
em nós; esta é a verdade. E O encontramos, de cada vez que abrigamos um
sentimento de amor ou de comunhão; de cada vez que nos invadem a ternura, a piedade ou o desejo.
Sim: o
Coração do Universo existe em nossa essência. Em cada um de nós, brilha a chama
de Sua essência; e, embora, Ele nos permita tomar as nossas decisões,
responderemos por elas.
Não
temamos, entretanto. Pois Ele é como um pai, misericordioso e justo. E a Sua
bondade nos permite seguir pela Eternidade, aprendendo sempre mais. Através
do amor, O encontramos.
Abandonemos,
portanto, os nossos conceitos de pecado. Busquemos, antes, o amor. Porque é
através dele, que a voz do Universo ecoará em nosso verdadeiro Eu e finalmente
se fará ouvir.
Encontrai
o amor e encontrareis Deus. Esta é a verdade, cristalina e clara, como sempre.
Seja nos olhos e no sorriso de vossos filhos, ou nos braços e no corpo de
alguém, Deus ali estará.
Seja na
ternura ou na paixão, o Coração do Universo sempre estará no amor. Assim como
está no esplendor do dia, ou no escuro da noite; no calor do sol ou no frio da
chuva que cai.
Porque o
Coração do Universo está em nós, todo o tempo. E a Sua mão nos sustenta e faz
seguir, através dos tropeços e das dificuldades; somos eternos, por sermos
parte Dele.
Não
podemos estar presos ao passado.
Assim eu
vos tenho dito. Porque cada novo dia é uma janela que se abre para uma nova
caminhada; e, quer lá fora chova ou faça sol, a Vida está sempre à nossa
espera.
O sol
poderá ser encoberto por nuvens; ou se irá, com a chegada da noite. E a chuva,
decerto, haverá de passar; mas nada disto importa, porque tudo na Terra é
temporário.
Importante é que temos mais uma chance de viver. De realizar os nossos sonhos, de
perseguir os nossos ideais; ainda que não os alcancemos, a esperança nos dá forças.
Sim; cada
novo dia é como um novo botão de rosa que se abre, em nossa vida. E, como a
rosa, fenecerá com o tempo; e se juntará às outras que cobrem o chão, ao redor.
Mas,
enquanto existir, espalhará perfume e beleza; e, mesmo quando cair, ajudará a fazer brotar outros botões, tornando mais bela a roseira. Assim, não terá sido em
vão.
Devemos
aproveitar cada um de nossos dias. Alimentar a nossa alma com sorrisos, para
que se torne mais forte e possa seguir em frente, quando vierem as lágrimas.
E, para
isto, não podemos estar presos ao passado. Porque aquele que insiste em olhar para
trás não consegue ver o novo caminho, que se estende e oferece à sua frente.
Devemos
olhar sempre para diante. Ainda que, às vezes, relanceemos os olhos para o
passado; porque precisamos, também, aprender com nossos erros e acertos.
O ontem
faz parte de nós. Ninguém pode viver sem lembranças; sem revisitar os
bons e maus momentos que viveu. Mas é no hoje que vivemos e fazemos o amanhã.
Acreditemos
no hoje. Não somos definidos pelo que já passou, mas pelo que fazemos em cada
dia; e precisamos mudar as sementes, se desejamos mudar a colheita.
Acreditemos
no hoje. É a nossa oportunidade de construir um futuro melhor; de olhar
pela janela e ver o mundo que nos espera lá fora. De sair e lutar para sermos
melhores.
Não
podemos estar presos ao passado. Aquele que olha para trás, não vê o caminho
pela frente e tropeçará muitas vezes; tropeços que o magoarão e poderia evitar.
Devemos ter presente esta verdade: cada dia que surge é uma nova oportunidade. Uma
nova janela; uma nova porta, que nos pode levar para novos caminhos na vida.
Aproveitemos essa porta.
Música:
http://ohassan.dominiotemporario.com/midis/1_andre_rieu_que_sera_sera.mid
Link música
Link vídeo
Porque há muito tempo caminho sobre a Terra; muitas idades tenho atravessado. E
a verdade é que vemos as coisas de formas diferentes, em cada uma das etapas da
vida.
Com isso,
muito aprendi sobre o amor. Aprendi que não lhe podemos impor a nossa vontade, nem
podemos aceitar todas as suas vontades. Dependemos dele e ele de nós.
Já o vi
como paixão e como desejo; como fonte de um prazer pleno e infinito; como sonho
platônico e terno. Como necessário e como supérfluo; como prioritário e
acessório.
Na
infância, o alvorecer da vida, vemos o amor como um direito nosso. Achamos
natural senti-lo e acreditamos que somos amados. O amor simplesmente existe; e
faz parte de nós.
À medida
que crescemos, não é o amor que se afasta de nós; com os medos e as frustrações
que vamos adquirindo, começamos a desconfiar e a cobrar retribuição do
amor.
E o amor
tudo aceita; menos a obrigação de retribuir. Porque ele nasce em nossa alma,
que é livre; por isso, reclama a liberdade para continuar existindo. Amar é
doar, não receber.
Talvez
por isso, não o consigamos manter junto a nós. O amor é como o pássaro, que
livre nos alegra com o seu canto; definha e emudece, quando preso na gaiola dos deveres.
O amor
precisa estar solto, para que possa carregar-nos em suas asas douradas. Para
correr com o vento, trazendo o perfume das flores e cantando a doce canção da
Vida.
O amor
precisa ter o seu espaço, para que possa respirar e crescer; precisa ter as
suas incertezas, para que possa manter o seu mistério. Precisa ter as suas
fases, como a lua.
O amor tem
as suas ondas, como o oceano. E, assim como elas, pode ser suave marola ou
impetuoso tsunami. Ele tem a sua correnteza, como o rio; não é plácido como o lago.
Enfim, o
amor tem diversas facetas. Não é como a lupa, que apenas aumenta o objeto em
seu foco. É, antes, como o prisma, onde a luz se reflete e decompõe em
múltiplas cores.
O amor
demanda paciência e aceitação; pequenas renúncias, que por vezes se tornam grandes.
Aquele que ama necessita, muitas vezes,
colocar o ser amado antes de si mesmo.
E, porque
em todo caso de amor há alguém que ama mais, a esse caberá a maior quota de
lágrimas. Mas, em contrapartida, a ele pertencerão também os mais doces
sorrisos.
Assim é o amor. Em todas as suas formas.
Música:
http://ohassan.dominiotemporario.com/midis/eduardo_lages_love_me_tender.mid
Link música
Link vídeo
MÃE: EXPRESSÃO MAIOR DO AMOR!