A MULHER AMADA
Eis que me pedistes para definir a mulher amada.
E como o poderia eu fazer?
Criou o homem palavras para expressar o brilho dos olhos,
o encanto de um beijo,
a ternura da infância,
a esperança da saudade?
Poderá alguém definir o que não tem existência real?
Pois aquela a quem amais não está ao vosso lado, mas em vossos sonhos e pensamentos. É neles que mais intensamente viveis o amor, encontrais os sentimentos, sofreis e sois felizes.
Ao enxugardes as lágrimas da vossa amada, não é o seu pranto que vos entristece, mas o vosso próprio pranto. Como, ao vos encantardes com seu riso, o fazeis porque nele vibra a vossa própria alegria.
Pois amar é mergulhar em outra pessoa, para encontrar os próprios anseios e esperanças; abandonar a si mesmo, para encontrar-se de volta na pessoa amada.
Amar é viver, em outrem, os próprios sonhos.
Em verdade, eu vos digo que jamais alguém poderá definir aquela a quem ama; se algum dia o fizer, por certo deixou de amá-la.
A mulher amada não precisará estar em vossa casa, pois estará em vosso sangue;
nem viver no vosso cotidiano, pois viverá nos vossos sonhos;
nem sequer amar-vos, pois o vosso amor bastará a dois.
E não precisará ser bonita, pois não a vereis com os olhos do rosto e sim com os do coração.
Deverá sim, colorir a vossa realidade,
dar sentido à vossa vida,
atingir o vosso verdadeiro Eu.
Quando os seus olhos encontrarem os vossos, vereis o mundo de outra forma.
Quando os vossos lábios se encontrarem, haverá uma permuta de almas.
Quando os vossos corpos estiverem juntos, o tempo perderá todo o significado. E a vida deixará de ser apenas uma palavra, para transformar-se em algo infinito.
Pois assim é o amor, e é esse o seu encanto:
o encanto de um eterno sonho,
o encanto da mulher amada.
E como o poderia eu fazer?
Criou o homem palavras para expressar o brilho dos olhos,
o encanto de um beijo,
a ternura da infância,
a esperança da saudade?
Poderá alguém definir o que não tem existência real?
Pois aquela a quem amais não está ao vosso lado, mas em vossos sonhos e pensamentos. É neles que mais intensamente viveis o amor, encontrais os sentimentos, sofreis e sois felizes.
Ao enxugardes as lágrimas da vossa amada, não é o seu pranto que vos entristece, mas o vosso próprio pranto. Como, ao vos encantardes com seu riso, o fazeis porque nele vibra a vossa própria alegria.
Pois amar é mergulhar em outra pessoa, para encontrar os próprios anseios e esperanças; abandonar a si mesmo, para encontrar-se de volta na pessoa amada.
Amar é viver, em outrem, os próprios sonhos.
Em verdade, eu vos digo que jamais alguém poderá definir aquela a quem ama; se algum dia o fizer, por certo deixou de amá-la.
A mulher amada não precisará estar em vossa casa, pois estará em vosso sangue;
nem viver no vosso cotidiano, pois viverá nos vossos sonhos;
nem sequer amar-vos, pois o vosso amor bastará a dois.
E não precisará ser bonita, pois não a vereis com os olhos do rosto e sim com os do coração.
Deverá sim, colorir a vossa realidade,
dar sentido à vossa vida,
atingir o vosso verdadeiro Eu.
Quando os seus olhos encontrarem os vossos, vereis o mundo de outra forma.
Quando os vossos lábios se encontrarem, haverá uma permuta de almas.
Quando os vossos corpos estiverem juntos, o tempo perderá todo o significado. E a vida deixará de ser apenas uma palavra, para transformar-se em algo infinito.
Pois assim é o amor, e é esse o seu encanto:
o encanto de um eterno sonho,
o encanto da mulher amada.
Texto do livro "A Sabedoria de Hassan".