A BAGAGEM E O CAMINHO
Não são os anos que pesam, mas as desilusões.
Entretanto as mágoas, que no passado nos queimaram a alma, formam o aprendizado que nos protege de novos sofrimentos.
É com os sonhos mortos e a argamassa das lágrimas, que pavimentamos o caminho para o Conhecimento. E apenas ao alcançá-lo, descobriremos que nele se encontra a plenitude do Ser.
Que não vos perturbe, porém, esta realidade. Pois, assim como os oásis amenizam o deserto escaldante, também a alegria estará em vossos caminhos; e o som argentino dos risos vos fará esquecer o lamento abafado do pranto.
Não podeis deter a noite e o dia. Mas aprendestes a acender o fogo, para afastar o escuro da noite; e a buscar o conforto da sombra, quando vos fustiga o calor do sol.
E é assim que podeis fazer, quanto às vossas alegrias e tristezas. Porque da importância que a umas e outras atribuirdes, dependerá a vossa capacidade de ser feliz durante a caminhada.
Valorizai as vossas emoções. Pois, se é o pensamento que vos guia, são as emoções que vos permitem sentir a Vida. E não estará completo o viajante que pelas estrelas se orienta, se nelas não perceber a magia do Universo.
Guardai-vos, todavia, de permitir que as emoções vos conduzam. Pois o barco que à correnteza se entrega, findará por naufragar na cachoeira que se oculta atrás da curva do rio.
Há elevadas montanhas e insondáveis abismos. E, se não é sábio viver na escuridão da profunda caverna, tampouco o seria habitar a montanha, onde o ar rarefeito não dá suporte à vida.
Buscai a sabedoria. E não é nos livros que a encontrareis, mas na experiência. É a queda que ensina o pássaro a voar, e só se torna calejado o pé que sangrou nas pedras do caminho.
Que não vos preocupe, pois, o passar dos anos. Cuidai, sim, de aproveitar cada momento; de aprender com as desilusões e viver intensamente as vossas alegrias.
Dia virá em que toda a carga nos será tirada dos ombros, e esmiuçaremos as nossas mochilas. Talvez, então, risos passados se transformem em pranto e de antigas lágrimas sorrisos possam brotar.
Pois cada um de nós necessitará rever os seus conceitos e a sua bagagem. Sacudiremos a poeira do caminho e como crianças mergulharemos no oceano do Infinito, antes de tomar as nossas novas vestes.
Para que outra jornada se inicie.
Entretanto as mágoas, que no passado nos queimaram a alma, formam o aprendizado que nos protege de novos sofrimentos.
É com os sonhos mortos e a argamassa das lágrimas, que pavimentamos o caminho para o Conhecimento. E apenas ao alcançá-lo, descobriremos que nele se encontra a plenitude do Ser.
Que não vos perturbe, porém, esta realidade. Pois, assim como os oásis amenizam o deserto escaldante, também a alegria estará em vossos caminhos; e o som argentino dos risos vos fará esquecer o lamento abafado do pranto.
Não podeis deter a noite e o dia. Mas aprendestes a acender o fogo, para afastar o escuro da noite; e a buscar o conforto da sombra, quando vos fustiga o calor do sol.
E é assim que podeis fazer, quanto às vossas alegrias e tristezas. Porque da importância que a umas e outras atribuirdes, dependerá a vossa capacidade de ser feliz durante a caminhada.
Valorizai as vossas emoções. Pois, se é o pensamento que vos guia, são as emoções que vos permitem sentir a Vida. E não estará completo o viajante que pelas estrelas se orienta, se nelas não perceber a magia do Universo.
Guardai-vos, todavia, de permitir que as emoções vos conduzam. Pois o barco que à correnteza se entrega, findará por naufragar na cachoeira que se oculta atrás da curva do rio.
Há elevadas montanhas e insondáveis abismos. E, se não é sábio viver na escuridão da profunda caverna, tampouco o seria habitar a montanha, onde o ar rarefeito não dá suporte à vida.
Buscai a sabedoria. E não é nos livros que a encontrareis, mas na experiência. É a queda que ensina o pássaro a voar, e só se torna calejado o pé que sangrou nas pedras do caminho.
Que não vos preocupe, pois, o passar dos anos. Cuidai, sim, de aproveitar cada momento; de aprender com as desilusões e viver intensamente as vossas alegrias.
Dia virá em que toda a carga nos será tirada dos ombros, e esmiuçaremos as nossas mochilas. Talvez, então, risos passados se transformem em pranto e de antigas lágrimas sorrisos possam brotar.
Pois cada um de nós necessitará rever os seus conceitos e a sua bagagem. Sacudiremos a poeira do caminho e como crianças mergulharemos no oceano do Infinito, antes de tomar as nossas novas vestes.
Para que outra jornada se inicie.