OS VOSSOS BENS
Estais divididos entre dois mundos.
E isto acontece porque em vós existe um verdadeiro Eu, que vos faz transcender a matéria e perceber a luz. Que vos liga ao Coração do Universo.
E habitais um corpo; ao qual deveis preservar, como o fazeis a vossas casas e vossos trajes.
Por isto, necessitais dos vossos bens.
É preciso que alimenteis o vosso corpo. Que o abrigueis e dele cuideis o melhor que vos for possível, assim como o fazeis à ferramenta que vos serve.
E, embora a Natureza vos forneça tudo de que necessitais, de há muito desaprendestes de nela encontrar o vosso sustento. Assim, dependeis das vossas moedas de troca.
Sede, portanto, previdentes. E cuidai dos vossos bens.
Para que não vos vejais forçados a depender da alheia caridade. Porque, em vosso mundo, o homem não dá para tornar-se melhor, e sim para sentir-se superior àquele que recebe; assim, o que seria caridade se transforma em humilhação.
Vigiai, entretanto, para que a prudência não se torne em avareza.
Pois o avarento, por temer privações no futuro, as sofre no presente. E isto o torna pobre, em meio a toda a riqueza que acaso possua.
Não é sábio aquele que se priva do que poderia desfrutar, mas o que para o futuro guarda o que lhe sobra.
Assim como não é sábio o homem que consagra toda a sua vida a aumentar os seus bens. Porque descobrirá, ao final do caminho, que na Terra deixará os cofres cheios e levará ao Pai apenas um coração vazio.
Executai, pois, o vosso labor. E dele retirai o necessário à subsistência do vosso corpo.
Guardai, entretanto, tempo para o vosso lazer e os vossos sentimentos. Porque é através deles que estareis alimentando o vosso verdadeiro Eu, que não está sujeito aos ditames do tempo.
Zelai pela convivência com aqueles que vos são caros. É do seu e do vosso amor, que estareis crescendo em direção ao Infinito. E é esse crescimento a verdadeira razão de cada uma das vossas jornadas sobre a Terra.
Acompanhai os vossos filhos, desde pequenos. Ou descobrireis, um dia, que se tornaram estranhos para vós. Por todos os bens que lhes puderdes dar, eles apenas vos serão gratos; só a certeza do vosso amor fará com que vos amem.
Estai com os vossos amores. Tende sempre presente que o amor desprezado poderá um dia dissolver-se na tristeza da solidão acompanhada. Pois o amor, como todos os sentimentos, necessita ser renovado a cada dia.
Deveis cuidar dos vossos bens, sem a eles vos escravizardes.
Pois isso seria escravizar o vosso verdadeiro Eu.
E isto acontece porque em vós existe um verdadeiro Eu, que vos faz transcender a matéria e perceber a luz. Que vos liga ao Coração do Universo.
E habitais um corpo; ao qual deveis preservar, como o fazeis a vossas casas e vossos trajes.
Por isto, necessitais dos vossos bens.
É preciso que alimenteis o vosso corpo. Que o abrigueis e dele cuideis o melhor que vos for possível, assim como o fazeis à ferramenta que vos serve.
E, embora a Natureza vos forneça tudo de que necessitais, de há muito desaprendestes de nela encontrar o vosso sustento. Assim, dependeis das vossas moedas de troca.
Sede, portanto, previdentes. E cuidai dos vossos bens.
Para que não vos vejais forçados a depender da alheia caridade. Porque, em vosso mundo, o homem não dá para tornar-se melhor, e sim para sentir-se superior àquele que recebe; assim, o que seria caridade se transforma em humilhação.
Vigiai, entretanto, para que a prudência não se torne em avareza.
Pois o avarento, por temer privações no futuro, as sofre no presente. E isto o torna pobre, em meio a toda a riqueza que acaso possua.
Não é sábio aquele que se priva do que poderia desfrutar, mas o que para o futuro guarda o que lhe sobra.
Assim como não é sábio o homem que consagra toda a sua vida a aumentar os seus bens. Porque descobrirá, ao final do caminho, que na Terra deixará os cofres cheios e levará ao Pai apenas um coração vazio.
Executai, pois, o vosso labor. E dele retirai o necessário à subsistência do vosso corpo.
Guardai, entretanto, tempo para o vosso lazer e os vossos sentimentos. Porque é através deles que estareis alimentando o vosso verdadeiro Eu, que não está sujeito aos ditames do tempo.
Zelai pela convivência com aqueles que vos são caros. É do seu e do vosso amor, que estareis crescendo em direção ao Infinito. E é esse crescimento a verdadeira razão de cada uma das vossas jornadas sobre a Terra.
Acompanhai os vossos filhos, desde pequenos. Ou descobrireis, um dia, que se tornaram estranhos para vós. Por todos os bens que lhes puderdes dar, eles apenas vos serão gratos; só a certeza do vosso amor fará com que vos amem.
Estai com os vossos amores. Tende sempre presente que o amor desprezado poderá um dia dissolver-se na tristeza da solidão acompanhada. Pois o amor, como todos os sentimentos, necessita ser renovado a cada dia.
Deveis cuidar dos vossos bens, sem a eles vos escravizardes.
Pois isso seria escravizar o vosso verdadeiro Eu.
Extraído do livro "Hassan"