A ESCOLHA
Cada instante que se vai, jamais retornará. Irá juntar-se aos que se foram, reduzindo ainda mais o tempo de que dispomos.
Assim como a rosa, que dura apenas o necessário para abrir-se em flor, também o homem tem o tempo de que necessita, para cumprir a sua missão.
E a missão não é mais que o aprendizado; pois cada homem que caminha sobre a Terra caminha, na verdade, para alcançar o seu lugar no Universo.
E o aprendizado não será isento do sofrimento. Pois como poderia o botão de rosa transformar-se em beleza, sem suportar o calor do sol ou o sopro do vento?
Tampouco ocorrerá sem alegrias. Suportaria a rosa o calor do sol, ou o sopro do vento, não fossem o frescor da noite e a carícia da brisa?
Não deveis, neste mundo, esperar a felicidade. Assim como não pode o discípulo esperar o seu diploma, antes de concluído o curso. Vede, antes, a vossa caminhada de hoje como a véspera do descanso de amanhã, que se faz necessário antes de nova jornada. E assim será, até que alcanceis o vosso destino.
Entretanto, a rosa não busca o sol causticante ou o vento inclemente; apenas os suporta, encontrando na noite e na brisa o refrigério de que necessita para recompor as forças.
Que vos sirva este exemplo.
Pois vos tenho visto a gastar a maior parte do vosso precioso tempo em esmiuçar o vosso sofrimento, quando deveríeis desfrutar das vossas alegrias.
Eis que vos afligis a chorar pelo que vos falta, e esqueceis de sorrir pelo que é vosso. E, assim fazendo, edificais um castelo de sofrimento, que a cada dia vos manterá mais prisioneiros de seus muros invisíveis.
A vós, cabe escolher o que vereis. E se olhardes para o chão, nada vereis além do barro. Se, entretanto, os levantardes para o céu, descobrireis a beleza das estrelas e o fascínio do Infinito.
É vossa a escolha.
Lembrai-vos, todavia, de que as trevas nada podem gerar, além da escuridão cada vez mais densa. E é a luz, dissipando as trevas, que vos pode mostrar o Caminho.
Buscai, pois, a alegria. É ela que vos permitirá ouvir a canção da Vida, e olhar para o amanhecer de cada novo dia como a promessa de algo maravilhoso em vossa estrada.
Deveis, sempre, fugir ao sofrimento. E não permitir que os momentos de amargura encontrem, em vosso coração, guarida mais prolongada que os instantes de felicidade.
É curto o tempo de cada estada.
E, se assim é, por que o desperdiçareis em sofrer, se podeis usá-lo para sorrir? Por que abrigar lembranças amargas, se dispondes também de doces lembranças?
Em vosso caminho encontrareis, todos os dias, a inquietude e a paz.
Cabe-vos escolher qual delas caminhará, por mais tempo, ao vosso lado.
O texto é do livro "Hassan" e a ilustração do site 1000 Imagens. Agradeço de coração às amigas Silêncio_Culpado e Carol, pela gentileza de nomear-me para o prêmio "Visitante", que repasso a todos vocês: os seus comentários trazem luz e sabedoria ao nosso oásis. Muito obrigado!
Assim como a rosa, que dura apenas o necessário para abrir-se em flor, também o homem tem o tempo de que necessita, para cumprir a sua missão.
E a missão não é mais que o aprendizado; pois cada homem que caminha sobre a Terra caminha, na verdade, para alcançar o seu lugar no Universo.
E o aprendizado não será isento do sofrimento. Pois como poderia o botão de rosa transformar-se em beleza, sem suportar o calor do sol ou o sopro do vento?
Tampouco ocorrerá sem alegrias. Suportaria a rosa o calor do sol, ou o sopro do vento, não fossem o frescor da noite e a carícia da brisa?
Não deveis, neste mundo, esperar a felicidade. Assim como não pode o discípulo esperar o seu diploma, antes de concluído o curso. Vede, antes, a vossa caminhada de hoje como a véspera do descanso de amanhã, que se faz necessário antes de nova jornada. E assim será, até que alcanceis o vosso destino.
Entretanto, a rosa não busca o sol causticante ou o vento inclemente; apenas os suporta, encontrando na noite e na brisa o refrigério de que necessita para recompor as forças.
Que vos sirva este exemplo.
Pois vos tenho visto a gastar a maior parte do vosso precioso tempo em esmiuçar o vosso sofrimento, quando deveríeis desfrutar das vossas alegrias.
Eis que vos afligis a chorar pelo que vos falta, e esqueceis de sorrir pelo que é vosso. E, assim fazendo, edificais um castelo de sofrimento, que a cada dia vos manterá mais prisioneiros de seus muros invisíveis.
A vós, cabe escolher o que vereis. E se olhardes para o chão, nada vereis além do barro. Se, entretanto, os levantardes para o céu, descobrireis a beleza das estrelas e o fascínio do Infinito.
É vossa a escolha.
Lembrai-vos, todavia, de que as trevas nada podem gerar, além da escuridão cada vez mais densa. E é a luz, dissipando as trevas, que vos pode mostrar o Caminho.
Buscai, pois, a alegria. É ela que vos permitirá ouvir a canção da Vida, e olhar para o amanhecer de cada novo dia como a promessa de algo maravilhoso em vossa estrada.
Deveis, sempre, fugir ao sofrimento. E não permitir que os momentos de amargura encontrem, em vosso coração, guarida mais prolongada que os instantes de felicidade.
É curto o tempo de cada estada.
E, se assim é, por que o desperdiçareis em sofrer, se podeis usá-lo para sorrir? Por que abrigar lembranças amargas, se dispondes também de doces lembranças?
Em vosso caminho encontrareis, todos os dias, a inquietude e a paz.
Cabe-vos escolher qual delas caminhará, por mais tempo, ao vosso lado.
O texto é do livro "Hassan" e a ilustração do site 1000 Imagens. Agradeço de coração às amigas Silêncio_Culpado e Carol, pela gentileza de nomear-me para o prêmio "Visitante", que repasso a todos vocês: os seus comentários trazem luz e sabedoria ao nosso oásis. Muito obrigado!